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Produtores argentinos pedem intervenção do governo na greve

“Os principais afetados por essa medida sindical são os produtores"


Foto: Casa Rosada

A chamada Comissão de Enlace, formada pelas quatro principais entidades do setor rural da Argentina, pediu ao governo que “arbitrasse os meios para que os portos de grãos voltassem a funcionar". A greve começou há uma semana pelo Sindicato dos Receptores e Anexos de Grãos da República Argentina (Urgara) e pela Federação dos Trabalhadores do Complexo Industrial de Oleaginoso, a que posteriormente se juntou o Sindicato dos Trabalhadores e Empregados do Petróleo (SOEA). 

Em nota, as entidades agrícolas expressaram seu “alarme com a paralisação dos portos de grãos de todo o país que já dura uma semana e impede o normal funcionamento do comércio exterior”. Diante desta situação, solicitaram ao Governo argentino que “implemente as mesas de diálogo ou as instâncias necessárias para desbloquear este conflito que continua sem solução e prejudica, a cada dia, o setor e a Nação”. 

“Os principais afetados por essa medida sindical são os produtores agrícolas, que estão em plena colheita de trigo e cevada, grande parte destinada à exportação, por meio dos portos que hoje estão fechados”, disse a comissão. 

A paralização das atividades foi solicitada após o fracasso das negociações com a representação patronal, já há vários meses, e depois de o Governo ditar a conciliação obrigatória em várias ocasiões, antes de os sindicatos terem convocado a greve em ocasiões anteriores. 

Os grevistas exigem aumento salarial e melhorias nas condições de trabalho, que, segundo eles, afeta as atividades de entrada e moagem de grãos nos terminais de diversas empresas em diversos portos da Argentina, um dos maiores produtores e exportadores mundiais de grãos e derivados. 

 

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