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Produtores de arroz buscam mais recursos em Brasília


O presidente da Associação dos Produtores de Arroz de Mato Grosso (APA), Ângelo Carlos Maronezzi, participou ontem em Brasília de três reuniões – uma no Ministério da Agricultura, outra na Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) e a terceira no Banco do Brasil - para discutir a questão da comercialização da safra do arroz em 2005. Segundo Ângelo Carlos Maronezzi, os produtores estão preocupados com uma possível desestabilização dos preços.

“No momento, existe uma expectativa negativa para este ano. De acordo com estudos da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), o custo de produção por saca gira em torno de R$ 30. Mas a cotação atual é de R$ 20. A nossa sugestão é para que os produtores não entreguem a sua produção para a indústria até que a situação da safra fique mais clara”, recomenda Maronezzi.

Os produtores acreditam que ainda existem produtos estocados pela indústria, daí o receio do setor em colocar a sua produção no mercado agora. “Queremos que o governo, através do Ministério da Agricultura e do Banco do Brasil, coloque à disposição mais recursos para a comercialização, a fim de que o mercado possa estar regulado e não haja traumas no período de comercialização”.

Uma segunda opção dos produtores seria buscar recursos junto às instituições de crédito e não junto às indústrias, com a operação de “venda casada”. É uma estratégia no sentido de tentar levantar os preços do arroz, já que os preços mínimos hoje também estão defasados e não cobrem os custos de produção.

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