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Produtores de caqui têm prejuízos

Em São Paulo, maior produtor, quebra vai de 10 a 20%


Foto: Pixabay

A safra de caqui em Mogi das Cruzes (SP) deve ter uma queda de 10% nesta temporada, podendo chegar a 20%. A produção deve ser de 36 mil toneladas da fruta.

Os pomares da região sofreram com granizo e com a antracnose, doença fungica causa manchas escuras nos frutos e nos galhos e pode levar a perda total da lavoura. Há dificuldade no manejo, com poucos produtos destinados ao controle.

“Precisa ser feito um manejo integrado da doença com várias medidas, como tirar o material no período da poda, retirar os frutos doentes do pomar para que não fiquem disseminando a doença. São várias medidas que precisam ser tomadas para que melhore o controle da doença”, diz o engenheiro agrônomo João Paulo Pereira.

A antracnose costuma afetar com mais força as espécies guiombo e fuyu, acelerando o processo de amadurecimento e deixando a fruta com aspecto podre. Quando incide os pés precisam ser eliminados e substituídos por outros, levando um tempo até o produtor ter frutos novamente para a venda.

O Brasil está entre os cinco maiores produtores mundiais de caqui. O município paulista é o maior produtor do Estado, junto com Sorocaba, Campinas, Itapetininga e Itapeva, sendo responsáveis por 93% da produção estadual. A área cultivada de caqui no pais é de 8.588 hectares, concentrada nas regiões sudeste, sul e nordeste. Os Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro são responsáveis por, respectivamente, 58, 19, 8,0 e 6% da produção nacional.
 

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