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Produtores de milho de SE e da BA visitam CNA

Grupo de agricultores conheceu o funcionamento da entidade e assistiu a uma palestra sobre o cenário da cadeia produtiva do cereal


Grupo de agricultores conheceu o funcionamento da entidade e assistiu a uma palestra sobre o cenário da cadeia produtiva do cereal
Um grupo de 45 produtores de milho de Sergipe e da Bahia visitou nesta sexta-feira (10-2) a sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) para conhecer a estrutura da entidade e algumas ações desenvolvidas em defesa dos interesses do produtor rural. A vinda à capital federal encerrou programação iniciada última terça-feira pela comitiva, que também esteve em propriedades rurais de Goiás e Minas Gerais para obter mais informações sobre tecnologias de produção. “É fundamental esse tipo de iniciativa para que eles possam aprender com produtores de regiões mais tradicionais para aplicar o que assimilaram em suas propriedades”, disse o presidente da Comissão Nacional de Caprinos e Ovinos da CNA, Edilson Maia, que recebeu os produtores e coordenou o encontro.

Inicialmente, os produtores assistiram a um vídeo institucional sobre o Sistema CNA, que além da Confederação, integra também o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) e o Instituto CNA (ICNA). Em seguida, acompanharam uma apresentação sobre a cadeia produtiva do milho, feita pelo assessor técnico da Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da CNA, Manoel Galvão. Ele mostrou aos agricultores dados sobre produção, consumo, demanda, exportação e importação, estoque e armazenagem. Para esta safra, a produção de milho no Nordeste está estimada em 5,3 milhões de toneladas. A região possui 1.258 armazéns credenciados pela Companhia Nacional de Armazenamento (Conab, com capacidade para estocar 8,8 milhões de toneladas.

A cultura do milho é recente para a maioria dos produtores dos dois estados que vieram á sede da CNA. Eles vivem em regiões onde a atividade predominante é a pecuária. Desta forma, eles estão apostando na cultura e destacam o potencial da região para aplicar tecnologias e ampliar a produtividade. “A agricultura na nossa região começou de dez anos para cá. Então nós estamos aprendendo a aprimorar as nossas técnicas de produção e aqui conhecemos mais sobre agricultura de precisão, produção de sementes e outras técnicas que podemos aplicar em nossas propriedades”, enfatizou o produtor Alfredo Góis, do município de Rio Real (BA). Sua opinião é compartilhada por Marcos Fernandes, que cultiva o cereal no município de Simon Dias (SE). “A maioria dos agricultores é jovem e estamos em busca de novas culturas”, afirmou.

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