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Produtores de nozes conhecem solução para mato competição

Apresentação da capina elétrica da Zasso Group, equipamento eficiente no controle de plantas daninhas, ocorreu durante evento com mais de 450 agricultores americanos e canadenses da cultura


Foto: Divulgação

A Nut Growers Association, organização de produtores de nozes do Oregon e Washington dos Estados Unidos e Columbia Britânica no Canadá, reuniu neste mês, mais de 450 agricultores destes países para a demonstração de novas tecnologias com o objetivo de promover a melhora na cultura de nozes. Uma das soluções apresentadas foi a capina elétrica da Zasso Group, ferramenta brasileira eficiente no controle de plantas daninhas.

O equipamento utilizado nas apresentações foi o modelo EH30 Thor. O sistema gera uma corrente de alta tensão que é aplicada através de aplicadores de metal. À medida que a alta voltagem passa por ela em direção às raízes, a resistência elétrica gera calor, levando à ruptura da membrana celular e à morte da erva daninha.

De acordo com o brasileiro, professor na Universidade de Oregon e também pesquisador, Marcelo Moretti, que esteve presente nas demonstrações, a capina elétrica pode ser uma ferramenta adicional muito eficiente, especialmente para o controle das plantas invasoras resistentes a herbicidas. “Foi um grande evento, com público limitado por conta das restrições do Covid19, mas ainda assim, com grande participação e interação dos agricultores”, destaca ele.

Ainda segundo o pesquisador, as demonstrações foram muito positivas aos produtores de nozes que ainda não utilizam ou não conheciam o equipamento. “Muita gente quis saber mais sobre a tecnologia demonstrada, pois cada vez mais é importante encontrar ferramentas não químicas para controlar as ervas daninhas. O único receio deles é a falta de assistência técnica local, porém isso pode ser resolvido com uma revenda local. O mercado é promissor para essa cultura”, ressalta Moretti.

Produção mundial de nozes

Impulsionado por um mercado rentável e uma crescente demanda global, o Brasil vem subindo no ranking mundial de produtores de noz – pecã (variedade mais comprida e de casca lisa diferente da noz chilena ou mariposa que possui formato parecido com um cérebro). Com produção média anual de 3,5 mil toneladas, o País é o quarto no ranking dos maiores produtores mundiais da variedade, que é originária do sul dos Estados Unidos. Típico de climas temperados, o fruto precisa ser cultivado em uma temperatura de cerca 7°C, o que facilitou a sua expansão no sul do Brasil, mais especificamente no Rio Grande do Sul.

No topo dos produtores globais estão: México com 145,5 mil/t, Estados Unidos 126,5 mil/t e a África do Sul 18,2 mil/t. Apesar da distância em relação aos maiores produtores, a África do Sul também está ganhando cada vez mais destaque no mercado mundial.

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