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Produtores de soja argentinos e empresas de sementes avançam em negociação sobre royalties

O resultado das negociações será incorporado ao projeto de lei que será debatido e votado pelo Congresso


O resultado das negociações será incorporado ao projeto de lei que será debatido e votado pelo Congresso

Produtores de soja na Argentina e as companhias que vendem a eles as sementes transgênicas podem estar perto de um avanço nas negociações após um impasse de meses que levou a Monsanto a parar de vender sua nova tecnologia de transgênicos no país.

O representante das companhias de sementes nas negociações com produtores sobre um projeto de lei que está pendente no Congresso disse nesta terça-feira que os dois lados estão dispostos a avançar em direção a um acordo que iria estender o período de tempo no qual produtores teriam de pagar royalties sobre as sementes geneticamente modificadas.

O projeto de lei, apoiado pelo governo, diz que produtores terão de pagar royalties por três temporadas após a compra inicial das sementes transgênicas. Mas as companhias querem que os royalties sejam pagos por um período maior, segundo Alfredo Paseyro, o negociador da ASA, o grupo que representa as companhias de sementes, incluindo a Monsanto.

"O tempo durante o qual os royalties terão de ser pagos serão negociados de um modo que funcione tanto para a indústria de sementes quanto para os produtores. A boa notícia é que agora ambas as partes estão dispostas a negociar", disse Paseyro.

A Monsanto disse que não venderá tecnologia nova na Argentina até que o acordo dos royalties seja alcançado. Isso ameaça colocar produtores argentinos em desvantagem contra seus competidores brasileiros e norte-americanos.

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