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Produtores de suínos independentes decidem reduzir rebanhos para conter crise


As lideranças da suinocultura dos três estados do Sul reuniram-se na semana que passou, em Chapecó (SC), juntamente com produtores independentes e frigoríficos de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e decidiram recomendar a redução das matrizes e rebanhos. Jacir Dariva, presidente da Associação Regional de Suinocultores do Sudoeste e diretor da Associação Paranaense de Suinocultores (APS), informou que estavam no encontro 38 produtores independentes que entregam 160 mil suínos gordos, por mês, para os abatedouros.

O encontro decidiu, de comum acordo entre as partes envolvidas, uma redução de 20% das matrizes alojadas nas propriedades independentes.

Todos os suinocultores se comprometeram a diminuir os rebanhos imediatamente. Jacir prevê, de imediato, um excesso de oferta de matrizes para o abate. Mas a médio prazo ele argumenta que os suinocultores independentes deixarão de pagar juros e sairão do prejuízo.

Jacir explica que não adianta exportar carne suína agora, porque a cotação do dólar está baixa e os importadores russos estão querendo pagar US$ 1.600 pela tonelada do produto. Tempos atrás os russos compravam carne suína pagando US$ 2.800 a tonelada.

Será realizado um manifesto em Brasília, com produtores de todo o Brasil, para sensibilizar o governo federal diante do quadro em que se encontra a suinocultura nacional.

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