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Produtores de suínos optam por solução a base de enzimas para reduzir uso de farelo de soja

Alternativa tem sido aplicada para driblar os altos preços do insumo no mercado e favorecer a rentabilidade da granja e o bem-estar dos animais.


O farelo de soja e o milho representam 70% da dieta dos suínos, sendo fontes de proteína e energia para os animais. A recente alta nos preços desses insumos, decorrente do aumento expressivo do consumo global e do crescimento na demanda da população por proteína animal, fez com que suinocultores buscassem alternativas para superar o impacto dos custos. Em contato direto com as propriedades de suinocultores, o consultor técnico, Gustavo Gattas, identificou que a inclusão de enzimas na dieta tem funcionado como estratégia para manter a qualidade da alimentação dos animais e reduzir a utilização de farelo nas rações.

“Por favorecerem uma melhor digestibilidade, as enzimas representam uma solução eficiente para a granja nesse momento. Outro ponto é a redução de mortalidade entre os animais, uma vez que, facilitando a digestão, há um menor conteúdo não aproveitado, reduzindo a quantidade de fezes que serviriam para multiplicação de bactérias patógenas, o que diminui as chances de torção intestinal”, destaca Gattas.

Na prática, as enzimas atuam na liberação de energia e proteína presentes na ração, fazendo com que os animais aproveitem mais essas matérias primas. Entre as alternativas disponíveis no mercado com esse tipo de benefício, está o complexo enzimático Vegpro que conta com cinco enzimas que atuam na disponibilização da proteína e aminoácidos do farelo de soja, por isso auxilia na redução dos custos de formulação da ração. Segundo o gerente de vendas da Alltech para suínos, Henrique Brand, o diferencial dessa solução está na combinação das enzimas.

“A protease tem a capacidade de disponibilizar a proteína e aminoácidos do farelo de soja, contribuindo diretamente para redução dos custos. Pois, com o melhor aproveitamento dos nutrientes pelo animal é necessário inserir menor quantidade do insumo na ração. As demais enzimas presentes na solução agem diretamente nos polissacarídeos não-amiláceos (PNAs), que são compostos que os suínos não têm capacidade de digerir, por isso, há uma liberação de energia que seria desperdiçada”, comenta o gerente.

Segundo Brand é preciso ter atenção aos ingredientes essenciais para a dieta dos suínos no momento de substituição do insumo presente na ração. “A quantidade de farelo de soja nas dietas de suínos varia de 20% a 35% de acordo com os ingredientes utilizados e ele pode ser substituído parcialmente por farinha de carne e aminoácidos. Em alguns casos, os produtores substituem o farelo de soja apenas por lisina, porém, essa não é a melhor alternativa, já que a lisina é apenas um aminoácido dos 10 essenciais. É exatamente por isso que o Vegpro é uma solução de destaque, pois libera os 10 aminoácidos essenciais dos ingredientes presentes na dieta dos suínos”, explica.

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