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Produtores do PR buscam apoio da população para transgenia

Houve uma manifestação de defesa do milho transgênico com o apoio do Sindicato Rural de Londrina


“Nossa manifestação é um movimento justo e esclarecedor para a opinião pública. A decisão de liberar o milho transgênico não é só política e técnica, essa necessidade deve ser levada à população, pois é ela quem consome o milho." A afirmação é de Ywao Miyamoto, presidente da Abrasem (Associação Brasileira de Sementes e Mudas) e foi feita nessa quarta-feira (22-03) no centro de Londrina (PR), onde houve uma manifestação de defesa do milho transgênico com o apoio do Sindicato Rural de Londrina.

Até o início da tarde, perto de um calçadão para pedestres, área de grande movimentação popular, ficou instalado um caminhão com espigas gigante de milho (infláveis) com faixas de produtores agrícolas defendendo a adoção do milho transgênico no Brasil. Além disso, dois homens vestidos de espiga de milho de dois metros de altura, também infláveis, distribuíram folhetos, camisetas e chapéus para os populares que circularam pelo local.

De acordo com Miyamoto, a entidade que representa entende que o Brasil precisa de tecnologia e não se pode mais retardar o desenvolvimento agrícola. "Com a demora no plantio de milho transgênico, estamos deixando de concorrer com vários países e perdendo em competitividade”, assinalou. Milton Casaroli, diretor do Sindicato Rural de Londrina, tem a mesma opinião: "Com a plantação de milho transgênico, haverá importantes ganhos econômicos para o País, já que usaremos menos agrotóxicos nas lavouras e ainda assim teremos maior produtividade na colheita", afirmou. Destacou ainda os ganhos para o meio ambiente: "haverá menos agrotóxicos e menos uso de combustível porque diminuirá a circulação de maquinário agrícola". Segundo ele, todos esses benefícios já podem ser constatados nas atuais lavouras de soja transgênica.

Estudo apresentado no início deste mês pela Abrasem, informa que os agricultores brasileiros terão uma economia anual de US$ 192 milhões, no caso da liberação do plantio de milho transgênico "Esse número é modesto já que fizemos uma estimativa baseada em somente 50% de área plantada com a cultura de milho transgênico", acrescenta Miyamoto. Além disso, o mesmo estudo da Abrasem estima que a adoção do milho transgênico no Brasil reduzirá o consumo de agrotóxicos em 1.739 toneladas por safra. Segundo o último levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Paraná vai cultivar 12.824 toneladas de milho na safra 2006/07. As informações são da assessoria de imprensa da Abrasem.

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