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Produtores frustrados com pacotão de Dilma: “Medidas assistencialistas”

Segundo Faeb, não há novos investimentos



O pacote de medidas contra a seca no Nordeste, anunciado na terça-feira (02.04) pela presidenta Dilma Rousseff, frustrou as expectativas dos produtores rurais baianos. “Isso é apenas uma medida emergencial paliativa, que não vai de forma alguma ajudar o produtor rural a manter sua produtividade e rebanho”, reclamou João Martins, presidente da Faeb (Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia).

Segundo ele, “não foram anunciadas medidas efetivas de apoio à recuperação da economia da agropecuária, que vive um processo acelerado de degradação,  que pudessem sinalizar o desenvolvimento futuro do semiárido”. 

O dirigente aponta que, dos 9 bilhões de reais anunciados pela presidenta, 37% é renúncia de arrecadação. Outros 33% seriam recursos que já estavam programados desde 2012 no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) ou outros. “Não é dinheiro novo que será investido para melhorar a situação do Nordeste”, lamenta.

“Ressaltamos, o Governo precisa sinalizar claramente que o Nordeste pode ser uma região viável, próspera e competitiva. Não podemos ficar sempre no diapasão de medidas assistencialistas”, finaliza João Martins.

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