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Produtores goianos de feijão e trigo pedem soluções ao governo

O trigo não alcança o preço mínimo estipulado pelo Governo Federal


A Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) protocolou nesta semana, dois ofícios direcionados ao Ministro da Agricultura, Peduária e Abastecimento Wagner Rossi, solicitando providências para amparar os produtores de feijão e trigo em Goiás.

Sobre o trigo foi evidenciada ao ministro a seguinte situação: Goiás produziu em 2010, 74,8 mil toneladas de trigo na última safra, na grande maioria em área irrigada, o que conferiu excelente qualidade ao produto. Porém, as dificuldades para comercializar esse produto são grandes. O preço pago ao produtor goiano é formado por meio da paridade de importação do produto posto em São Paulo, por esse motivo, o trigo não alcança o preço mínimo estipulado pelo Governo Federal por meio do Programa de Garantia de Preço Mínimo (PGPM).

De acordo com levantamentos da Faeg, há cerca de 10 toneladas depositadas em armazéns privados que aguardam o cumprimento do PGPM. A solicitação da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás é para que o ministro inclua Goiás nos leilões de Prêmio de Escoamento de Produtor (PEP), realizados pela Conab. O primeiro leilão ocorreu na quinta-feira (20), mas para os Estados da região Sul, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

Feijão

No caso do feijão, foram colhidas 289 mil toneladas na safra 2009/2010, porém de dezembro a janeiro foi observada a comercialização do produto abaixo do preço mínimo assegurado pelo governo federal. Esse fato mostra a fragilidade do produtor que, para não ficar com o produto encalhado nos armazéns, se sujeita a receber menos que o custo de produção do grão. A Faeg sugeriu ao ministro que utilize algum dos instrumentos de garantia de preço mínimo, para auxiliar o produtor nessa demanda.

Sem auxílio, o produtor ficará desestimulado a plantar e como conseqüência diminuirá a área plantada, com a produção menor é previsto o aumento no preço do grão para o consumidor final. No documento a Faeg pede ao ministro que interceda e programe o uso de ferramentas de comercialização para solucionar esse problema.

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