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Programa de incentivo à fruticultura será tema de debate em Hulha Negra/RS

A reunião ocorre no próximo dia 24, a partir das 10h, na sede da Fepagro


As bases que devem impulsionar a segunda fase do programa de incentivo à fruticultura gaúcha serão debatidas pela Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Agronegócio do Rio Grande do Sul (Seapa), entidades representativas do setor, produtores e indústria, juntamente com os governos federal e municipais. A reunião ocorre no próximo dia 24, a partir das 10h, na sede da Fepagro, em Hulha Negra.

Em 1998, o secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, então deputado federal, aprovou emenda no Orçamento da União que serviu para o início do programa voltado para o desenvolvimento da fruticultura na Metade Sul do Rio Grande do Sul. Na época, obteve a liberação pelo governo federal de R$ 9,3 milhões para a implantação do projeto. Agora, como titular da Pasta da Agricultura, Mainardi pretende dar continuidade às ações, com a implantação da segunda fase que deverá receber mais investimentos públicos e privados.

Ainda na década de 1990, a busca por alternativas para diversificar a matriz produtiva levou à criação do Comitê de Fruticultura da Metade Sul do RS, atualmente presidida por Edegar Franco. De acordo com ele, deverão comparecer ao encontro de Hulha Negra associações de produtores e representantes das 14 vinícolas instaladas nos últimos anos na região, assim como representantes dos governos dos municípios com maior foco na fruticultura.

No encontro da próxima semana, será feito um diagnóstico, "uma avaliação da fruticultura nesses 12 anos de produção, quando vamos projetar as necessidades do segmento para, então, construirmos uma proposta de ação", disse Edegar. Para a definição de um plano que contemple efetivamente o setor produtivo, primeiro serão ouvidas as associações de produtores e as entidades técnicas e de pesquisa. Depois, finalizou o presidente do Comitê, "teremos uma base das ações que deverão ser desenvolvidas e do investimento que será necessário para avançarmos com o setor".

Mainardi lembra que a primeira fase do programa transformou nove mil hectares em pomares de frutas. A segunda fase pretende ampliar esse número. A Metade Sul foi dividida em microrregiões para facilitar a gerência sobre as demandas de cada espécie e, "certamente, levando às diretrizes ideais para cada uma das culturas, poderemos também melhorar no qualitativo", ressaltou o secretário da Agricultura.

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