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Programa eleva qualidade e produtividade do leite em SC

Programa Mais Leite abrange o planejamento e gerenciamento da propriedade leiteira


O leite é uma riqueza econômica e nutricional em Santa Catarina. Sexto produtor nacional, o Estado gera 1,9 bilhão de litros/ano. Praticamente todos os 190.000 estabelecimentos agropecuários produzem leite que gera renda mensal às famílias rurais e contribui para o controle do êxodo rural. O oeste catarinense responde por 60% da produção com cerca de 50.000 estabelecimentos rurais.

Para otimizar a atividade leiteira – terceira ocupação em importância econômica para os produtores rurais, depois da suinocultura e avicultura – foi lançado em 2010 o Programa Mais Leite. A Iniciativa é do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), órgão vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc). No ano passado foram desenvolvidas sete turmas, mas, neste ano, serão 20 turmas com 25 participantes cada uma, com incremento de 285%.

“O programa busca a qualificação na bovinocultura de leite e seu objetivo é capacitar os produtores rurais na produção de leite com qualidade”, explica o vice-presidente da Faesc e coordenador do Programa Mais Leite, Nelton Rogério de Souza.

O programa abrange o planejamento e gerenciamento da propriedade leiteira, implantação e manejo de pastagens, ordenha e qualidade do leite, cerca elétrica e reservas estratégicas de alimentos, manejo de bezerras e novilhas, manejo intensivo de pastagens e irrigação (lotação, medição de pasto, adubação), manejo de vacas e melhoramento genético, alimentação e implantação e manejo de pastagens de inverno e sanidade animal. Ao final do programa, são apresentados e avaliados os resultados da atividade na propriedade.

Podem participar do programa os produtores de leite ou trabalhadores rurais, com idade mínima de 18 anos, tenham a produção de leite como principal atividade econômica, sejam alfabetizados e saibam quatro operações básicas matemáticas. Souza ainda ressalta que os participantes devem ter vontade de melhorar a propriedade, se comprometer em participar e cumprir todas as atividades do programa, além de ter disponibilidade em realizar todos os registros técnicos e financeiros do programa.

A técnica do Senar/SC Gisele Kraiéski, explica que o programa conta com 11 módulos de 6 horas de duração cada, divididos em momentos teóricos, práticos e acompanhamento nas propriedades dos participantes. As atividades práticas são realizadas na propriedade demonstrativa e dos treinandos. O número de participantes em cada turma será de 20 a 25 pessoas (no máximo 2 por propriedade) e poderá envolver entre 10 a 15 propriedades, sendo uma propriedade demonstrativa.

O Senar/SC custeia todas as despesas, instrutoria, materiais instrucionais e alimentação nos encontros. Os participantes que obtêm no mínimo 80% de frenquência recebem certificados.
O Senar/SC promoveu encontros técnicos sobre o Programa Mais Leite para definir as estratégias de operacionalização da fase-piloto do programa em todas as regiões do Estado. Respondem pela coordenação do Programa Mais Leite o vice-presidente da Faesc Nelton Rogério de Souza, o consultor do Senar/SC, Olices Santini e a técnica do Senar/SC, Gisele Kraieski.

As informações são da assessoria de imprensa do Programa Mais Leite.

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