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Programa Milho, Feijão e Pastagens é renovado em Santa Catarina

Programa Milho, Feijão e Pastagens após a colheita do tabaco continua promovendo a diversificação rural em Santa Catarina


O Programa Milho, Feijão e Pastagens após a colheita do tabaco continua promovendo a diversificação rural em Santa Catarina. O termo de cooperação técnica para a continuidade das ações foi assinado dia 19 de novembro, na Secretaria da Agricultura e da Pesca, em Florianópolis. O ato teve a presença de representantes dos parceiros do programa: Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Secretaria de Agricultura de Santa Catarina e Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Epagri), Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Santa Catariana (Fetaesc), Federação da Agricultura do Estado de Santa Catarina (Faesc) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).

Ao comentar sobre os resultados obtidos pelo Programa em 2018, o presidente do SindiTabaco, Iro Schünke, disse que o cultivo de grãos e pastagens após à colheita do tabaco rendeu em torno de R$ 190,7 milhões para os produtores catarinenses. Ele também falou sobre a importância da diversificação e da otimização no aproveitamento dos recursos das propriedades, aspectos incentivados com a promoção da segunda colheita anual. E o secretário da Agricultura e da Pesca, Airton Spies, lembrou que o Programa já está consolidado em Santa Catarina e que tem o reconhecimento dos produtores porque, além de aumento na renda, oportuniza também a melhoria na conservação do solo.

Em Santa Catarina foram produzidas 252,4 mil toneladas na última safra, por 45.150 produtores de tabaco em 204 municípios. E, em 2018, após a safra de tabaco, os produtores catarinenses cultivaram 55.619 hectares, entre milho, feijão, soja e pastagens. O levantamento realizado pelo SindiTabaco contabilizou 35.097 hectares de milho e 4.915 hectares de feijão. A produção de milho foi de 266.737 toneladas – considerando o preço médio de R$ 570 por tonelada, o total da safrinha catarinense chegou R$ 152 milhões. Em relação ao feijão, a safra foi de 12.779 toneladas e preço médio de R$ 1.945 por tonelada, o rendimento foi estimado em R$ 24,9 milhões. O levantamento apontou ainda mais de 12 mil hectares de pastagens e 3.394 hectares de soja, com um faturamento aproximado de R$ 13,8 milhões.

Região Sul

Em 2018, o levantamento das estimativas de renda do Programa Milho, Feijão e Pastagens nas regiões produtoras dos Sul do País – Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná – mostrou que o plantio de grãos na resteva do tabaco rendeu em torno de R$ 550 milhões aos produtores. Foram cultivados 110.948 hectares de milho e 17.377 hectares de feijão, com expectativa de rendimento de R$ 414,2 milhões para o milho e R$ 68,3 milhões para o feijão. Os produtores de tabaco cultivam também outros grãos após a colheita, com destaque para a soja que rendeu em torno de R$ 67,5 milhões nos 18.364 hectares plantados. Em relação às pastagens, o levantamento contabilizou 40.391 hectares nos três estados. Nos próximos dias haverá a assinatura do convênio de renovação do Programa no Paraná e, no começo de dezembro, no Rio Grande do Sul.

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