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Programa Soja Livre inicia giro técnico no Paraná

Giro técnico irá percorrer principais regiões produtoras do Estado


Foi dada a largada para o primeiro giro técnico do programa Soja Livre no Paraná. Os coordenadores do programa estiverem nesta terça-feira (17) pela manhã na Vitrine de Tecnologias da Embrapa, em Londrina, PR, onde puderam acompanhar o desenvolvimento das cultivares de soja convencional a campo. “O programa Soja Livre veio para mostrar ao agricultor do Paraná que ele tem liberdade de escolha e muitas opções na hora de decidir o que plantar. O mercado de soja livre de transgênico é uma opção rentável e a Embrapa tem variedades modernas, competitivas e altamente produtivas. Quem se especializar nessa área estará trabalhando com um produto de valor agregado e terá boas opções de negociação da produção”, explica Ivan Paghi, da Abrange.


A primeira visita a campo foi bastante animadora. “Mesmo com a seca que abalou o estado do Paraná , as variedades convencionais da Embrapa estão mostrando um excelente desempenho e, até mesmo as de ciclo médio, mostram-se um bom negócio para quem que fazer a lavoura de safrinha. Chama a atenção, por exemplo, a BRS 284, uma variedade moderna, com carga no ponteiro, folhas lanceoladas, que facilitam a aplicação de fungicidas e inseticidas e tem alto potencial produtivo”, comenta Paghi.

O primeiro giro técnico do soja livre no Paraná irá percorrer principais regiões produtoras do Paraná, onde foram montadas oito unidades demonstrativas com cultivares não transgênicas da Embrapa. “A grande força do programa Soja Livre é reunir os diversos elos da cadeia produtiva, que vão desde a pesquisa que desenvolve a semente, até o mercado comprador, que origina e exporta grãos in natura, farinha e farelo de soja e que vem pagando a bonificação ao produtor”, explica Luis Carlos Miranda, gerente do escritório de negócios da Embrapa Transferência de Tecnologia em Londrina.

O grupo gestor é formado por representantes da Embrapa Soja e Embrapa Transferência de Tecnologia, Abrange, Fundação Meridional e Imcopa. Nos meses de fevereiro e março, os produtores poderão participar dos Dias de Campo, onde irão conhecer o desempenho dos materiais convencionais. Segundo Ralf Udo Dengler, gerente-executivo da Fundação Meridional, os Dias de Campo terão a presença de representantes do mercado comprador, que “têm acesso aos mercados e estarão à disposição para conversar com clareza e transparência sobre as oportunidades que esse segmento de mercado apresenta, com destaque para os bônus que podem ser acrescidos a quem planta convencional”, destaca.


Na avaliação de Jean Carlos Zanona, da Imcopa, ao participar do eventos do Soja Livre no Paraná, o produtor poderá acalmar duas de suas preocupações: conhecer o alto potencial produtivo das modernas variedades não transgênicas e conversar com o mercado comprador. Na visão de Ivan Pachi, da Abrange, é a combinação do potencial produtivo das variedades da Embrapa, com a bonificação para pelo mercado mercado que torna a soja convencional uma opção de alta rentabilidade para o produtor. “Um agricultor com uma área de 1000 hectares que planta soja convencional, economiza, pelo menos R$ 23 mil de taxa tecnológica do transgênico. Se considerarmos o bônus de R$ 2,00 por saca, com uma produtividade média de 55 sacas por hectare, a soja convencional proporciona a ele uma diferença positiva de R$ 110 mil reais, que somados ao valor que economiza de taxa tecnológica, passa a ser extremamente interessante em termos de negócio e agregação de valor à produção. Ser um especialista em soja convencional é uma oportunidade real de negócio para o produtor”, finaliza.

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