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Programa une apicultores e agricultores em prol das abelhas

Produtor consegue usar programa para evitar perdas


Foto: Pixabay

Após perder abelhas, o apicultor Daniel Rodrigues produz mel há 35 anos nas cidades de Santo Antônio do Aracanguá, região de Araçatuba, e Marinópolis, recebeu suporte do Movimento Colmeia Viva e agora trabalha junto com os agricultores para não ter mais esse problema. Ele é mais um que, entre tantos outros apicultores brasileiros, que coloca suas colmeias em propriedades agrícolas de terceiros, e em geral não mantém acordo comercial para tanto. “Sempre damos gratificação em mel aos proprietários”, resume Rodrigues. 

Rodrigues faz parte de uma relação de apicultores que receberam suporte do Movimento Colmeia Viva. Trata-se de uma iniciativa da indústria de defensivos agrícolas que tem por objetivo construir uma relação mais construtiva entre agricultura e apicultura, prevenir e mitigar incidentes envolvendo abelhas no entorno de propriedades rurais. 

“Conheço o Colmeia Viva há dois anos, quando tive problema com a mortalidade de abelhas. Recebi suporte da Assistência Técnica”. A engenheira agrônoma Rhaissa Michievicy, analista de uso correto e seguro do Colmeia Viva, conforme o apicultor, o auxiliou na apuração de causas de incidentes. “Perdi quinze colmeias por conta da aplicação errada de defensivos. Em 2019, quarenta colmeias morreram.” 

Conforme Daniel Rodrigues, o atendimento do Colmeia Viva “foi muito positivo”. “O diálogo entre as partes é essencial. Depois da visita do movimento, não tivemos mais casos de mortalidade”, reforça o apicultor. “Os donos das propriedades sempre nos avisam quando terá aplicação de produto e nós fechamos e protegemos as colmeias”, conclui. 

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