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Projeto Café com CBN debate o mercado de leite na Faeg

A Faeg e o Senar Goiás sediaram uma edição do projeto Café com CBN.


A Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar Goiás) sediaram nesta quinta-feira (10) uma edição do projeto Café com CBN. O tema em debate foi o mercado de leite, com abordagens sobre problemas enfrentados pelo setor, legislações, relação indústria e produtor rural, tributação, mercado, entre outros. A iniciativa foi da Revista Elementar e CBN Goiânia. Diversos convidados ligados à cadeia produtiva do leite participaram do programa - que também foi transmitido pelo facebook da emissora.

O presidente da Faeg, José Mário Schreirer, foi um dos participantes do debate. Ele ressaltou a importância de discussões como essa, que trazem a população para mais perto dos produtores e trabalhadores do mercado leiteiro, e enfatizou os desafios atuais do setor. “Algumas medidas do governo têm desestimulado o produtor, como a Instrução Normativa que permite a importação de leite em pó reidratado. Mas já estamos em busca de mudanças para melhorar a cadeia do leite em Goiás”, disse.Para o superintendente do Senar Goiás, Eurípedes Bassamurfo da Costa, uma das formas de romper com essas barreiras é buscar, constantemente, a qualificação para aumentar a produção com qualidade. Ele citou o exemplo do programa Goiás Mais Leite, que tem por objetivo oferecer profissionalização para que o produtor cresça no mercado e amplie suas oportunidades. 

A relação entre produtores e indústrias foi discutida no programa. O presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios no Estado de Goiás (Sindileite), Joaquim Guilherme, explicou que é preciso ter o diálogo aberto entre os dois elos – produtor e indústria -, pois só assim vão conseguir reduzir custos para manter uma produção constante. “A indústria está ciente de que não vive sem o produtor e o produtor também deve ter esse pensamento”, afirmou. Outra questão levantada durante o programa foi a sucessão familiar. “Esperamos que os novos produtores sejam aliados das novas tecnologias. Com a modernização e mudança de postura nas propriedades podemos melhorar em muito a produção”, enfatizou o presidente do Fundo para o Desenvolvimento da Agropecuária em Goiás, Alfredo Luiz Correia.

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