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Projeto de erradicação de doenças servirá como modelo nacional

Controle de Brucelose e Tuberculose no RS já conta com 1.146 propriedades certificadas


Controle de Brucelose e Tuberculose realizado no Rio Grande do Sul já conta com 1.146 propriedades certificadas pelo Mapa

O projeto piloto de erradicação da Brucelose e Tuberculose, realizado na comarca do município de Arroio do Meio (RS), deverá servir de modelo para o restante do estado gaúcho e para o país em breve. A iniciativa abrange seis municípios na região – Arroio do Meio, Capitão, Coqueiro Baixo, Nova Bréscia, Pouso Novo e Travesseiro – e a cidade de Dois Irmãos, contabilizando 1.146 propriedades certificadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A estimativa do rebanho na área levantada é de 36 mil cabeças.


A partir do projeto, realizado desde 2008 e coordenado pelo Ministério da Agricultura e pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa-RS), foi criado o Programa Estadual de Controle e Erradicação da Tuberculose e Brucelose Bovídea (Procetube), em 2011. A iniciativa se encontra em fase de elaboração de legislação complementar para possibilitar intervenções sanitárias mais efetivas. O Mapa acompanha o projeto desde a sua concepção, doou insumos para a primeira certificação das propriedades e indeniza ¼ do valor dos animais reagentes para tuberculose.

O próximo passo é transformar a experiência em um programa padrão para todo o estado e, futuramente, para o Brasil. O certificado de propriedade livre das duas doenças oferece inúmeras vantagens para o produtor, como participação irrestrita do rebanho em eventos, fim da exigência de testes para trânsito animal interestadual, maior credibilidade para a comercialização de animal e diferenciação do leite oriundo desses estabelecimentos, o que possibilita acesso ao mercado externo. Inicialmente 18 veterinários habilitados pelo Ministério da Agricultura participaram da iniciativa, além de técnicos do serviço oficial encarregados da coordenação.


“Além de sanear uma região para duas enfermidades, que apresentam impacto na saúde pública, pois são doenças transmissíveis aos humanos, o programa qualifica a produção de um grande número de pequenos produtores rurais, agregando valor ao seu produto e fixando-os no meio rural”, destaca o coordenador estadual de combate a doenças da Superintendência Federal de Agricultura (SFA/RS), Jorge Meana de Almeida.

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