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Projeto prevê envio de 250 mil doses de sêmen e embriões para Índia

A iniciativa deve movimentar quase R$ 12 milhões, abrindo novas portas para a Ásia


Foto: Pixabay

Três entidades brasileiras representantes do setor produtivo de gado de corte e leite assinaram um estudo para exportar sêmen e embriões para a Índia. A iniciativa conta com a participação da Associação Brasileira da Inseminação Artificial (Asbia), a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) e a Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro (ABCGIL) e ocorre a pedido da National Dairy Development Board (NDDB), entidade do país asiático.

O estudo consiste em uma análise técnica das exigências da licitação para a aquisição de genética bovina. A análise sucedeu o documento enviado em maio para a Índia, que detalhou os parâmetros zoogenéticos e outros importantes pontos do edital de exportação de sêmen e embriões, assinado, na época, pelo presidente da Asbia, Márcio Nery; o presidente da ABCZ, Dr. Rivaldo Borges; o ex-gerente executivo da Asbia, Dr. Carlos Vivacqua, e a diretora da ABCZ, Dra. Ana Claudia Souza. 

O projeto prevê a exportação de 250 mil doses de sêmen e embriões, movimentando quase R$ 12 milhões ou US$ 2 milhões. “É um marco, não só para o mercado genético nacional, mas também para a cooperação entre o Brasil e a Índia em prol do melhoramento genético dos rebanhos", comenta Márcio Nery.  

As três entidades envolvidas no projeto trabalharam juntas para estabelecer um consenso sobre os aspectos genéticos e a capacidade de oferta nacional e logística de entrega de sêmen e embriões. As associações preveem que as relações internacionais firmadas com a exportação do material genético abrirão as portas para a multiplicação do envio de sêmen e embriões brasileiros para outras regiões da Ásia.
 

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