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Projeto vai reunir estudantes do DF em atividades de Ciência e Tecnologia

Alunos do ensino fundamental vão ter a oportunidade de trocar o seu turno de aulas regulares por pesquisas de hortaliças


No período 08 a 10 de novembro próximo, alunos do ensino fundamental da rede pública e privada do Distrito Federal vão ter a oportunidade de trocar o seu turno de aulas regulares para vivenciar uma experiência científica, mais precisamente na área de pesquisas de hortaliças. Essa é a proposta do projeto Ciência que Alimenta, aprovado pela FAP-DF (Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal), conforme o resultado de edital, divulgado em setembro de 2016, que selecionou propostas de contribuição do aprendizado e divulgação científica, tecnológica e de inovação por meio de Feiras de Ciências e Mostras Científicas.

O tema "Ciência alimentando o Brasil", que norteou a programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia realizada de 16 a 23 de outubro, foi o mote inspirador para a construção do projeto que alinha atividades que possam levar os alunos a identificar elementos de ligação entre o papel da ciência e o contexto da segurança alimentar. "Tendo em vista a importância do valor nutricional das hortaliças na composição de uma alimentação saudável e o tema escolhido para a Semana Nacional de C&T, formulamos uma proposta que destacasse a pesquisa como moldura dos avanços verificados na produção desses alimentos", anota a supervisora do Núcleo de Comunicação Organizacional  (NCO) Carla Timm, que idealizou e coordena as linhas de ação do projeto.

Ao partir de uma abordagem envolvendo pontos em comum entre a pesquisa e a produção/diversidade de hortaliças, a supervisora enfatiza a necessidade do reconhecimento acerca do trabalho que a Embrapa Hortaliças (Brasília-DF) vem desenvolvendo desde 1981. "Queremos mostrar que não é por acaso que hoje podemos escolher um tomate que mais agrada ao gosto ou uma cenoura mais vitaminada, e que a pesquisa foi fundamental para que pudéssemos contar com mais variedades de hortaliças para compor o nosso prato", acentua.

Programação

A expectativa do grupo de trabalho que atua no projeto é de receber cerca de mil crianças nos três dias de atividades. Serão 150 alunos por turno, conduzidos em revezamento – enquanto uma turma fica no laboratório, outras vão para a vitrine tecnológica ou para as oficinas, tendo em vista a seguinte programação:

  • Visita ao laboratório de pesquisa com sementes de hortaliças
  • Espaço Mendel: especialmente criado para que os estudantes conheçam os experimentos inspirados nos estudos do pesquisador austríaco Gregor Mendel, considerado o precursor dos estudos da genética na ciência moderna.
  • Visita à vitrine tecnológica: área onde estão expostas plantas que foram desenvolvidas pelas pesquisas e os seus impactos na alimentação dos brasileiros.
  • Oficina sobre coleta e o descarte seletivo de lixo e implicações no meio ambiente.
  • Oficina sobre germinação de sementes de hortaliças.
  • Lançamento e distribuição da quinta edição da revista Horta&Liça, que dessa vez conta a história da tecnologia do plantio direto, que usa adubos verdes para proteger e nutrir o solo, recuperando áreas degradadas. A exemplo das anteriores, essa edição traz também jogos associados a hortaliças.

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