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Proteína é aliada contra estresses hídricos

Bioinsumo ativa processos fisiológicos na planta aumentando produtividade


Foto: Pixabay

O Brasil está cada vez mais aderindo aos bioinsumos como forma de alavancar a produtividade tanto em combate a pragas e doenças, auxilio contra estresses hídricos, aporte de produtividade, entre outros. 

Nesta safra 2020/21, principalmente o milho safrinha está deixando produtores receosos. Grande parte foi plantada fora da janela ideal de zoneamento de risco climático. No Mato Grosso, maior Estado produtor, 97% da área foi plantada quando no ano passado já estava 100% concluído. 

A semeadura fora do período recomendado pode trazer riscos, isso porque a época de plantio não está dentro da ideal determinada pela pesquisa conforme a região. Neste processo uma proteína natural, importada dos Estados Unidos, tem tido bons resultados. A Harpin já é conhecida no trigo e na safrinha de milho pode ajudar no enraizamento da planta e dar maior vigor à parte aérea. Com isso a cultura fica mais resistente aos estresses bióticos e abióticos. 

A proteína é secretada por bactérias fitopatogênicas que ocorrem naturalmente no ambiente. Ela promove uma resposta hiper sensitiva nas plantas que ativa diversos processos fisiológicos que resultam em ganhos de desenvolvimento e produtividade. Foi importada ao Brasil pela Plant Health Care. No milho a aplicação se dá via foliar cerca de 14 dias antes do pendoamento.

“Com a perspectiva de termos um outono/inverno bastante secos, o uso da proteína permitirá com que as lavouras consigam atravessar este período de stress hídrico com muito mais vigor e resiliência, com incrementos em seus patamares de produtividade”, destaca Fabio Brandi, gerente técnico de Harpin.

A proteína passa por testes em diversas áreas no país. “Em milho safrinha tivemos diversos resultados de 2020 em campos comerciais reportados por produtores com ganhos de 5% de incremento de produtividade”, destaca Brandi. Veja nas fotos comparativas:

O produto já é amplamente usado na cana-de-açúcar onde promove maior fotossíntese, maior crescimento radicular, e de parte aérea, com maior perfilhamento. Colmos com maior peso, diâmetro e altura, proporcionando aumentos significativos de produtividade (TCH) e açúcar por hectare (TAH). Além disso, a sanidade da planta é melhorada.
Os campos de cana estão espalhados em todas as regiões de atuação da Coplacana, nos estados de SP, MG, GO, MS e PR, em áreas comerciais de cooperados e também de usinas.

“Os campos de cana-de-acúcar que receberam o tratamento com a proteína Harpin obtiveram entre 23% e 33% de incremento de produtividade, dependendo da metodologia e época da aplicação”, enfatiza o especialista.

O produto não concorre com outros produtos aplicados nas culturas normalmente e sim potencializa o efeito dos insumos. “Os bioinsumos servem como ferramenta para manejar a resistência das pragas e doenças, assim como para promover o aumento da produtividade. Atendem à crescente demanda dos consumidores, focados em alimentos produzidos de maneira cada vez mais natural e sustentável. O produtor brasileiro quer e precisa de novas ferramentas que o auxiliem a seguir rompendo as barreiras da produtividade”, reforça Fernando de Sousa, gerente de marketing da Plant Health Care Brasil.

Reveja aqui os efeitos da proteína no trigo:

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