William é um garçom que conheci no restaurante Coco Bambu de Salvador, na Bahia.
Em primeiro lugar, me cumprimentou com muita simpatia e sem excessos de mesuras ou palavrórios inúteis.
Em seguida foi muito honesto em me ajudar a escolher um prato que não fosse exagerado para uma pessoa que estava só como eu.
Ao escolher o prato, imediatamente me ofereceu o vinho da casa com grande capacidade de persuasão, explicando os detalhes do vinho e se prontificando a me servir um gole para experimentar.
Como comi camarões em forma de aperitivo, ou seja, com as mãos, ao final pedi a ele uma lavanda para limpar meus dedos, àquela altura engordurados pelos camarões.
Imediatamente me trouxe a lavanda, explicando que não era costume daquela casa, mas que ele fez questão de providenciar, numa bela peça de louça normalmente utilizada para um creme ou sopa, com a água na temperatura certa e o limão corretamente mergulhado.
Solicitamente me ofereceu um café e não se esqueceu de dizer, de memória, a lista dos licores que sugeria que acompanhassem o final da refeição.
Tudo perfeito, sem afetação e com extrema rapidez.
Notei, também, que o William sempre se prontificava a auxiliar seus companheiros e quando um novato derrubou um copo de suco na mesa ao lado, ele, mais que depressa providenciou um pano, chamou o serviçal da limpeza e fez com que tudo parecesse apenas normal.
Ao assistir esse raro espetáculo de bom atendimento e de capacidade de vender, não me contive e chamei um dos sócios-proprietários relatando a ele o meu encantamento com o William que, segundo seu patrão, era uma pessoa muito simples, com poucos estudos, mas dotado de um esforço e vontade de servir realmente surpreendentes.
Minha pergunta é: Quantos colaboradores você conhece nas empresas que de forma leve, serena mas rápida e eficaz atendem, encantam e surpreendem seus clientes? Quantos se preocupam em vender todos os produtos que a empresa possui? Quantos são realmente comprometidos com os detalhes?
Quantos Williams você conhece?
Pense nisso. Sucesso!