Nas mais recentes projeções do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), o ano de 2012 será encerrado com um estoque mundial de milho da ordem de 125,4 milhões de toneladas, 75% das quais estarão nas mãos de apenas quatro grandes produtores. Ou, pela ordem, China (46% do estoque final total), EUA (16%), Brasil (8%) e União Europeia (5%).
Contrapostas aos números de dez anos atrás levantados pelo mesmo USDA, essas projeções indicam que o estoque final atual irá apresentar uma redução de 3,4% , extremamente significativa na medida em que o consumo mundial aumentou mais de 30% nesse espaço de tempo.
A queda, porém, não atingiu homogeneamente os quatro grandes produtores. A maior redução, por exemplo, deve ocorrer nos EUA, cujos estoques finais de 2012 poderão ser 50% menores que os de 2002 – viva demonstração de que parte do produto está sendo direcionada para fins não ocorrentes dez anos atrás (produção de etanol).
Na China, maior produtor mas também maior consumidor mundial, embora o índice de redução do estoque final seja menor (-8,5%) é, igualmente, expressivo. E, na União Europeia, o resultado é um ligeiro aumento, devido muito mais à ampliação do bloco (27 países em 2012 contra apenas 15 em 2002), do que a um aumento de produção capaz de gerar estoque final maior.
Nesse cenário, a única grande exceção é o Brasil. Que há 10 anos detinha estoque final equivalente a 1% do total mundial e em 2012 pode responder por 8% do total, ou seja, a metade do que vem sendo apontado para os EUA.
Estimado em pouco mais de 10 milhões de toneladas, o estoque final brasileiro previsto para 2012 poderá ser 900% maior que o de dez anos atrás. Isto, apesar do consumo aumentar mais de 50% e as exportações crescerem pelo menos 300%. É que, entre um período e outro, a produção prevista pode apresentar expansão superior a 70%.
Aliás, enquanto no Brasil a Conab prevê para este ano produção pouco superior a 60 milhões de toneladas de milho, as projeções do USDA estão fixadas em 61 milhões de toneladas.

Contrapostas aos números de dez anos atrás levantados pelo mesmo USDA, essas projeções indicam que o estoque final atual irá apresentar uma redução de 3,4% , extremamente significativa na medida em que o consumo mundial aumentou mais de 30% nesse espaço de tempo.
A queda, porém, não atingiu homogeneamente os quatro grandes produtores. A maior redução, por exemplo, deve ocorrer nos EUA, cujos estoques finais de 2012 poderão ser 50% menores que os de 2002 – viva demonstração de que parte do produto está sendo direcionada para fins não ocorrentes dez anos atrás (produção de etanol).
Na China, maior produtor mas também maior consumidor mundial, embora o índice de redução do estoque final seja menor (-8,5%) é, igualmente, expressivo. E, na União Europeia, o resultado é um ligeiro aumento, devido muito mais à ampliação do bloco (27 países em 2012 contra apenas 15 em 2002), do que a um aumento de produção capaz de gerar estoque final maior.
Nesse cenário, a única grande exceção é o Brasil. Que há 10 anos detinha estoque final equivalente a 1% do total mundial e em 2012 pode responder por 8% do total, ou seja, a metade do que vem sendo apontado para os EUA.
Estimado em pouco mais de 10 milhões de toneladas, o estoque final brasileiro previsto para 2012 poderá ser 900% maior que o de dez anos atrás. Isto, apesar do consumo aumentar mais de 50% e as exportações crescerem pelo menos 300%. É que, entre um período e outro, a produção prevista pode apresentar expansão superior a 70%.
Aliás, enquanto no Brasil a Conab prevê para este ano produção pouco superior a 60 milhões de toneladas de milho, as projeções do USDA estão fixadas em 61 milhões de toneladas.
