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Quebra da soja está em 16% no PR

Quebra foi maior em lavouras precoces e tardias


Os produtores do Paraná que plantaram ou nos primeiros ou nos últimos dias da janela de plantio de soja foram os mais prejudicados no ciclo 2018/19. Conforme as informações do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab), a quebra na oleaginosa está em torno de 16%. Isso significa que o Estado, em vez de produzir 19,1 milhões de toneladas de soja, como estava previsto, deve ficar em torno de 16,1%.

Os números ainda não estão consolidados, já que no último balanço do departamento, divulgado no dia 9 de abril, ainda faltavam 4% das áreas para serem colhidas.

O balanço leva em conta um panorama das principais regiões produtoras do Estado. O presidente da Comissão Técnica (CT) de Cereais, Fibras e Oleaginosas da FAEP, Nelson Paludo, avaliou que a quebra desse ciclo deve levar a reflexões sobre mudanças nas práticas de manejo e janela de plantio no Estado. “Vimos claramente que a Região Oeste foi mais afetada pelos problemas climáticos, mas não só isso. Em Guarapuava e Ponta Grossa, por exemplo, a produção foi melhor e sabemos que são locais que há bastante tempo têm praticado rotação de cultura, com certeza isso faz diferença. Esse ano precisa servir para revermos nossas práticas, pensar sobre as épocas de plantio e variedades também e deixar de lado aquela velha pressão que temos no Oeste de que se o vizinho fez algo diferente, preciso fazer também”, aconselhou.

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