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Queda forte no milho com volta da especulação

Cenário gera oportunidade para que Intermediários e Silos elevem as pedidas e realizem seus lucros


A pesquisa diária do Cepea registrou queda de 0,93% nas cotações do milho no mercado futuro da B3 e de 0,98% nos preços médios da principal praça de referência do Brasil, Campinas. Com isto, os ganhos do mês foram positivos em 0,58% no mercado futuro, mas caíram 0,08% no mercado físico.

De acordo com a XP Agro, a especulação voltou ao mercado de milho paulista. A dificuldade em adquirir milho tributado persiste (alta do frete) e restringe os negócios ao diferido. O cenário gera oportunidade para que Intermediários e Silos elevem as pedidas e realizem seus lucros. 

De acordo com a T&F Consultoria Agroeconômica, ao menos no curto prazo, indústrias e granjas estão retraídas, adquirindo somente o necessário. A expectativa destes é de que a colheita local avance rapidamente em fevereiro (oferta robusta). Destacamos que as chuvas trouxeram certo “alivio” em algumas regiões produtoras. A amostra da XP Investimentos tem média de R$ 39,80/sc, alta de R$ 0,34/sc no dia.

“As notícias de possíveis problemas sobre a safra de verão, embora não confirmadas por nenhuma empresa de prospecção de safras, nem pela Conab, mantiveram um pouco do nervosismo dos investidores e apareceram hoje na Bolsa de Chicago. A curto prazo, apesar da pressão dos estoques da safra velha e o início da colheita da safra nova continuarem a fazer pressão sobre as cotações mais próximas e futuras, os problemas de frete, que impedem grandes movimentos do milho, se refletem no abastecimento de algumas praças. A cotação de setembro do milho na B3 já está R$ 2,50/saca menor do que o preço líquido da exportação para o mesmo mês”, afirma o analista da T&F Luiz Fernando Pacheco.

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