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Queda no preço do frango chega parcialmente ao consumidor

Quedas de preço enfrentadas pelo frango (vivo e abatido) ao nível da produção vêm sendo repassadas ao consumidor


Nos gráficos abaixo a evolução de preços do frango abatido resfriado no atacado e no varejo da cidade de São Paulo nas 52 semanas do ano passado e nas primeiras 17 semanas deste ano (1º de janeiro a 28 de abril). Eles proporcionam diversas constatações. E a primeira delas é a de que as quedas de preço enfrentadas pelo frango (vivo e abatido) ao nível da produção vêm sendo repassadas ao consumidor. Mas não integralmente.

Nota-se, além disso, que enquanto no atacado essas quedas começaram a ocorrer por volta da 45ª semana do ano passado (início do segundo decêndio de novembro de 2017), no varejo elas só se acentuaram a partir, aproximadamente, da 7ª-8ª semana de 2018 (meados de fevereiro passado). Ou, tomando como ponto de partida os preços em vigor na 45ª semana de 2017 (R$3,63/kg no atacado; R$5,59/kg no varejo), observa-se que abril está sendo fechado com decréscimos de, aproximadamente, 30% no atacado e de apenas 12% no varejo (preços de, respectivamente R$2,55/kg e R$4,93/kg).

O efeito disso, naturalmente, é o aumento da margem dos varejistas. Na média de 2018 ela ficou em 66,78%. Nas primeiras 17 semanas de 2018 está em 83,46%. Em abril corrente chegou a alcançar praticamente o dobro (98,06%) do que foi registrado em meados de outubro do ano passado (49,25%). 
 

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