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Rabobank estima milho com estoques baixos e preços atrativos

O clima no território sul-americano vem evidenciando os riscos em relação à produção de milho


Foto: Marcel Oliveira

De acordo com o que afirmou o novo relatório do Rabobank, apesar de atingir a maior produção da história de milho na safra 2019/20, superando 102 milhões de toneladas, a demanda doméstica robusta somada às exportações ao longo de 2020 pressionaram os estoques brasileiros e fizeram com que os preços apresentassem suporte e consecutivas altas. 

“Em relação à safra 2020/21, o atraso do plantio do milho safrinha e a produtividade abaixo do esperado para a safra verão devem impactar o programa de exportação em junho/21. A baixa disponibilidade do grão deve limitar o início do programa de exportação brasileiro, o que deve favorecer as exportações de soja”, comenta. 

Nos Estados Unidos, soja e milho enfrentam estoques finais baixos e elevados preços em CBOT. “Porém, é esperado que o aumento da área de soja seja superior ao aumento da área de milho. Indicativos de que os preços devem seguir suportados em 2021. Associado a esse cenário de preços, temos um novo recorde no consumo global de milho, com a China adicionando uma demanda de 30 milhões de toneladas nas exportações globais, o que deve levar as exportações mundiais a um aumento de aproximadamente 15% em 2021”, completa. 

“O clima no território sul-americano vem evidenciando os riscos em relação à produção de milho. A escassez de chuvas na Argentina e o excesso de chuvas em algumas regiões brasileiras adicionam incerteza em um cenário de demanda global aquecida. Além disso, vale destacar a redução da relação dos estoques mundiais e do consumo de milho”, conclui o relatório do Rabobank. 

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