Produtores de mamão do sul da Bahia estão satisfeitos com a reação dos preços. Nos últimos meses, o cultivo da fruta não estava compensando.
Depois de acumular prejuízos de quase R$ 300 mil nos últimos três meses, o agricultor Gilmar Fiorese respira mais aliviado. Ele produz mensalmente 40 toneladas de mamão do tipo formosa e 4,8 mil caixas do tipo avaí, que estavam sendo vendidas muito abaixo do preço de comercialização habitual.
Um dos motivos para a desvalorização do preço nesses últimos meses foi o excesso de mamão maduro no mercado. Mas este mês o preço reagiu e os produtores estão mais animados. O clima mais frio, característico desta época do ano, impede que o fruto fique maduro muito rápido. Assim, os produtores ganham tempo para transportar e vender a produção que, no caso de Gilmar, é levada para o sul do país.
De acordo com Adab, Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia, o Estado é responsável por 46% da produção de mamão em todo país. São 15 mil hectares de cultivo, com 12 mil no extremo sul do Estado.
Agora, os produtores estão vendendo o mamão por R$ 0,80 o quilo. Há alguns meses, o preço ficava na casa dos R$ 0,10.
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