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Reação no preço da soja traz ânimo ao comércio de Primavera (MT)

A crise do agronegócio estava deixando o comércio em alerta, mas a reação nos últimos 15 dias na soja animou o setor


A crise do agronegócio, principalmente dos sojicultores que vinham sofrendo com o alto custo de produção e redução da cotação no mercado internacional, estava deixando o comércio em alerta, mas a reação esboçada nos últimos 15 dias do preço da soja está animando os comerciantes de Primavera do Leste (239 quilômetros ao Centro-Sul de Cuiabá) que já acreditam na recuperação do setor.

O secretário executivo da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Primavera do Leste, Assione José Pinto, afirma que o comércio sofreu nos primeiros meses do ano em decorrência da crise no setor, mas o movimento já melhorou e tente a aquecer com a proximidade do Dia das Mães, atualmente a segunda melhor data do calendário comercial, perdendo para o Natal.

“A nossa cidade é estritamente agrícola e sofre em momentos de crise, mas os comerciantes já estão mais confiantes, uma vez que a soja vem reagindo, apesar do preço ainda não ser o que o produtor esperava e precisa. Mesmo assim, os funcionários das empresas ligadas à agricultura terão seus salários pagos e com isso poderão voltar a comprar e a pagar suas contas”, avalia Pinto.

De acordo com o CDL, o setor todo estava apreensivo, mas já começou a respirar aliviado. A secretária executiva da Associação Comercial e Industrial de Primavera do Leste, Luciana Iglesias, confirma que os comerciantes estão mais animados, principalmente depois que o preço da soja melhorou.

“O reflexo é imediato, até o início de março os comerciantes estavam reclamando bastante, mas agora a situação melhorou um pouco”, afirma. Pinto revela ainda que a inadimplência em Primavera segue os mesmos padrões de outros municípios, aumentando entre fevereiro até a primeira quinzena de abril, depois tende a cair porque os consumidores procuram quitar seus débitos, pois se preparam para comprar no Dia das Mães.

“Com essa melhora no setor do agronegócio acreditamos que a nossa inadimplência tende a cair ainda mais e as vendas voltem a crescer”, diz otimista o secretário executivo.

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