Reajuste de gasto X receita do Estado prejudica o consumidor
Cortes profundos na ação estatal, que atingem o chamado bem-estar social de seus cidadãos estão sendo tomados
Agrolink
- Joana
A economia de mercado é positiva, porém, a desregulamentação demasiada leva ao abuso e ao descontrole global. Já o Estado tem um papel importante a jogar na economia de mercado, como organizador/regulador do processo, porém, somente pode assumir tal papel se estiver estruturalmente eficiente na gestão de sua economia interna e longe do populismo político.
Segundo o colunista do Agrolink e administrador Argemiro Luís Brum, no atual estágio da crise, nota-se que os diferentes Estados se encontram em situação “falimentar”, não tendo fôlego para serem eficientes agentes na economia de mercado, sem perder o direcionamento da igualdade social, cara ao neo-estruturalismo da Cepal. “Desta forma, todos os Estados buscam ajustar seus gastos em relação às receitas existentes, embora boa parte de tais ajustes venha pela ação de mais arrecadação, penalizando o consumidor”, comenta Brum. Mesmo assim, cortes profundos na ação estatal, que atingem o chamado bem-estar social de seus cidadãos estão sendo tomados.
Para o colunista, houve igualmente um abuso: os direitos do cidadão cresceram em proporção muito maior do que os deveres. “Esse descompasso nas finanças públicas, acelerado pelo socorro à economia durante a crise atual, inviabiliza as finanças públicas e a ação do próprio Estado. A correção de rumo passa por cortes, tanto mais severos quanto mais tempo as diferentes sociedades deixaram de fazer o seu dever de casa. Vejam o caso da Grécia!”, analisa o colunista.
Leia mais sobre este assunto na coluna de Argemiro Luís Brum.
Segundo o colunista do Agrolink e administrador Argemiro Luís Brum, no atual estágio da crise, nota-se que os diferentes Estados se encontram em situação “falimentar”, não tendo fôlego para serem eficientes agentes na economia de mercado, sem perder o direcionamento da igualdade social, cara ao neo-estruturalismo da Cepal. “Desta forma, todos os Estados buscam ajustar seus gastos em relação às receitas existentes, embora boa parte de tais ajustes venha pela ação de mais arrecadação, penalizando o consumidor”, comenta Brum. Mesmo assim, cortes profundos na ação estatal, que atingem o chamado bem-estar social de seus cidadãos estão sendo tomados.
Para o colunista, houve igualmente um abuso: os direitos do cidadão cresceram em proporção muito maior do que os deveres. “Esse descompasso nas finanças públicas, acelerado pelo socorro à economia durante a crise atual, inviabiliza as finanças públicas e a ação do próprio Estado. A correção de rumo passa por cortes, tanto mais severos quanto mais tempo as diferentes sociedades deixaram de fazer o seu dever de casa. Vejam o caso da Grécia!”, analisa o colunista.
Leia mais sobre este assunto na coluna de Argemiro Luís Brum.