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Recorde nas exportações brasileiras de gado vivo em 2018

Mesmo estando no período favorável de vendas no mês, em decorrência do recebimento dos salários, as cotações não ganharam fôlego


Mesmo estando no período favorável de vendas no mês, em decorrência do recebimento dos salários, as cotações não ganharam fôlego. Nas granjas paulistas o preço do animal terminado segue nos mesmos patamares, já são 33 dias de estabilidade. A arroba do cevado está cotada, em média, em R$76,00.

No atacado, o baixo volume nas vendas acarretou em desvalorização. O quilo da carcaça passou de R$6,20 para os atuais R$6,00, queda de R$0,20 por arroba, ou 3,2%, na semana. Para o curto prazo, o mercado deve seguir lento. Durante este mês é comum que o consumo caia devido às dívidas contraídas no final do ano e o pagamento de impostos.

No mercado externo, segundo a Secretaria do Comércio Exterior (Secex), na primeira semana do ano, o Brasil embarcou por dia 2,7 mil toneladas de carne in natura. Frente à média exportada por dia em janeiro do ano passado houve incremento de 29,9% no volume.

Segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, foram exportadas 39,8 mil cabeças de bovinos vivos em dezembro, com um faturamento total de US$25,11 milhões. O volume foi 42,2% menor que em novembro, o que já era esperado por dezembro ser um mês em que as negociações perdem ritmo devido às festividades. 

Os países importadores no mês de dezembro foram Egito (17,7 mil cabeças), Turquia (13,5 mil cabeças), Jordânia (2,9 mil cabeças), Iraque (2,5 mil cabeças) e Líbano (3,0 mil cabeças). Na somatória de 2018 o Brasil exportou 810,0 mil cabeças de bovinos, 102,2% a mais comparado com 2017, sendo maior volume da série histórica. Quanto ao faturamento total, este cresceu 104,4% frente a 2017.

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