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Região de Campo Mourão registrou 11 casos de ferrugem

Em todo o Estado foram 60 registros, sendo 24 apenas neste início de janeiro


As lavouras de soja estão em pleno desenvolvimento na região de Campo Mourão. A tão temida influência do La Niña, que poderia diminuir o ritmo das chuvas, não foi confirmada até o momento, e o clima é de otimismo no campo. Porém, uma situação ainda preocupa: o aparecimento de focos de ferrugem asiática. A doença já foi diagnosticada em pelo menos 11 lavouras comerciais da região. Em todo o Estado foram 60 registros, sendo 24 apenas neste início de janeiro.

Na região de Campo Mourão os focos foram encontrados em Boa Esperança, Campina da Lagoa (02 casos), Goioerê, Janiópolis, Juranda, Nova Cantu, Quinta do Sol, Roncador (02 casos) e Ubiratã.

Na safra passada, de acordo com o Consórcio Antiferrugem, foram identificadas 2370 ocorrências de ferrugem no Paraná, sendo que o primeiro foco, em lavoura comercial, foi registrado em 17 de novembro. A baixa umidade do inverno desfavoreceu a brotação de plantas voluntárias e a sobrevivência do fungo causador da doença. Apesar do sucesso do vazio sanitário e do atraso no cultivo da soja pela falta de chuvas, o registro do primeiro foco de ferrugem está ocorrendo na mesma época do ano, comparando-se com a safra passada.

As orientações para o manejo da doença não se alteram, devendo ser realizado o monitoramento das lavouras e o acompanhamento da ocorrência da doença na região. O controle de ferrugem deve ser feito após os sintomas iniciais da doença na lavoura, ou preventivamente, levando em consideração o desenvolvimento da cultura, a presença da ferrugem na região, as condições climáticas, a logística de aplicação, a presença de outras doenças e o custo do controle.


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