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Região de Campos (PR) vai vacinar 40 mil contra aftosa

A Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do PR está pronta para o lançamento da segunda etapa da campanha de vacinação contra a doença


A Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) do Paraná está pronta para o lançamento da segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa. De 1º a 20 de novembro, criadores paranaenses deverão vacinar 10 milhões de cabeças de bovinos e bubalinos. Nos Campos Gerais (18 municípios) o rebanho que será vacinado é de 720 mil animais. São 14 mil propriedades na região. Em Ponta Grossa deverão ser imunizados 40 mil cabeças em 900 fazendas. A aftosa é considerada pela pecuária uma das piores doenças.

A médica veterinária do núcleo regional da Seab, Andrea Calderari, explica que campanha é composta de três fases. “O produtor precisa adquirir a vacina nas casas agropecuárias, vacinar o rebanho e entregar o comprovante de vacinação na unidade veterinária. O descumprimento de qualquer uma destas fases é passível de autuação”, fala. A comprovação (apresentação da nota de compra das doses junto com o formulário preenchido) pode ser feita até o dia 30 de novembro e permite também o controle dos rebanhos pela Secretaria. A multa para quem não cumprir as etapas é de R$ 78 por animal.

A veterinária orienta os criadores para que a vacinação ocorra logo no início da campanha. Também para que eles peçam a nota fiscal de compra na agropecuária e levem a caixa de isopor para transportar as doses da vacina. “Se as doses não forem colocadas no isopor elas perderão a qualidade”, alerta. As vacinas estarão disponíveis para a venda nas casas agropecuárias a partir de quinta-feira, quando se inicia a campanha. Os frascos terão 10 ou 50 doses. A recomendação é de que o pecuarista vacine o gado no mesmo dia em que adquirir as doses.

A aftosa traz prejuízos imediatos para a pecuária, como perda de peso dos animais e queda na produção leiteira. Como conseqüência traz a paralisação das vendas para os mercados interno e externo. A aftosa é altamente contagiosa, sendo transmitida pela saliva, leite, urina, fezes do animal contaminado, pelo ar, pela água e por qualquer material, até mesmo roupas, sapatos e rodas de veículos que tenham contato com o animal doente. Se apenas um animal for contaminado ele prejudicará todo o rebanho.

Assistida:

Segundo a veterinária, a Seab realizará a vacinação assistida em algumas propriedades da região. Será nas áreas consideradas de risco ou que por algum motivo foram escolhidas. “O produtor não deve esperar que as pessoas vão até a sua propriedade. A vacinação é de responsabilidade do criador. A Seab acompanhará algumas propriedades, mas não vacinará. Nós apenas orientamos sobre como proceder na hora de vacinar”, observa. A primeira etapa da campanha aconteceu de 1º a 20 de maio. Praticamente, 100% do rebanho estadual foi vacinado.

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