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Região Sul cresce pelo quarto mês consecutivo


Em dezembro, o resultado da produção industrial da região Sul apresentou, pelo quarto mês consecutivo, expansão no indicador mensal (1,8%). No acumulado do ano o crescimento foi de 1,7%. O resultado deste mês frente a dezembro do ano passado (1,8%) foi influenciado pelos setores alimentar (3,7%), metalúrgica (6,6%) e mobiliário (12,6%). A indústria química, com redução de 3,5%, foi a principal contribuição negativa na taxa global.

O resultado acumulado do período janeiro-dezembro permanece positivo (1,7%), mas nove setores apresentam queda, sendo a principal influência negativa em material elétrico e de comunicações (-21,7%). Entre os dez ramos que registraram crescimento neste período, os destaques são para os desempenhos favoráveis da mecânica (14,8%), produtos alimentares (4,4%) e fumo (32,0%).

Paraná tem segundo desempenho anual positivo consecutivo

A produção industrial do Paraná mostra, em dezembro, crescimento nos principais indicadores: 4,3% em relação ao igual mês do ano anterior e 1,1% no acumulado no ano. É o segundo aumento anual consecutivo (3,4% em 2001). O crescimento acumulado nos últimos dez anos foi de 33,6%, ficando ligeiramente abaixo da média nacional que foi de 34,4% para o mesmo período.

Na comparação dezembro 2002/dezembro 2001, a expansão global de 4,3% é determinada pelos desempenhos favoráveis dos segmentos de produtos alimentares (9,4%) e material elétrico e de comunicações (33,2%). Sete dos dezenove setores pesquisados baixam a produção. O maior impacto na taxa global veio do setor madeira (-12,51%).

Com crescimento de 1,1%, o acumulado do ano reflete o aumento de produção em quinze ramos industriais. O desempenho no fechamento de 2002 foi muito influenciado pelo impacto da manutenção do crescimento no segmento de produtos alimentares (6,2%), em oposição à redução da pressão negativa do segmento de material elétrico e de comunicações (-29,8%). Os índices semestrais mostram que o resultado de 1,1% para o ano de 2002 foi determinado pela expansão observada no segundo semestre (3,9%), pois no primeiro semestre a indústria paranaense registrou uma queda de 1,9%.

Produção industrial de Santa Catarina tem resultados negativos

Em dezembro, a atividade industrial catarinense revelou resultados negativos nos principais indicadores: -0,7% em relação a igual mês do ano anterior e -2,7% no acumulado do ano. Na comparação semestral, o decréscimo foi mais significativo no segundo (-4,2%) do que no primeiro (-1,0%) semestre. No quadro geral, os resultados negativos de 2002 podem ser explicados pela influência da base de comparação elevada em 2001.

No confronto dezembro 2002/dezembro 2001, a queda de 0,7% foi mais suave do que a observada em novembro (-3,6%). Oito dos dezessete segmentos registraram recuo, sendo os principais impactos negativos exercidos por vestuário e calçados (-27,3%), material elétrico e de comunicações (-13,9%) e produtos de matérias plásticas (-14,2%). As principais influências positivas vieram da metalúrgica (17,0%), da extrativa mineral (228,1%, magnitude explicada por uma base de comparação deprimida) e da mecânica (9,5%).

O indicador acumulado apontou queda de 2,7%, por conta do desempenho adverso de oito ramos industriais. Material elétrico e de comunicações (-34,4%) e material de transporte (-40,7%) sobressaem como as principais influências negativas. Em sentido contrário, as contribuições positivas mais importantes foram produtos alimentares (5,2%), metalúrgica (9,8%) e mecânica (4,8%).

Indústria do Rio Grande do Sul continua em crescimento

A atividade industrial do Rio Grande do Sul apresentou resultados positivos no final de 2002. O índice mensal registrou expansão de 0,7% e, no acumulado do ano, houve 4,0% de aumento. No primeiro semestre do ano foi apontado um aumento de 3,6%, e de 4,3% no segundo.

Entre dezembro de 2001 e dezembro de 2002, o pequeno acréscimo de 0,7% refletiu a boa atuação de onze dos dezenove gêneros. As principais contribuições positivas se registraram em mecânica (3,9%), material elétrico e de comunicações (13,5%) e produtos alimentares (3,1%). As principais pressões negativas vieram de vestuário e calçados (-18,3%), madeira (-47,8%) e material de transporte (-5,9%).

No acumulado do ano, registrou-se acréscimo de 4,0%, explicado pelo crescimento em dez gêneros, sobressaindo-se mecânica (18,4%) e fumo (33,7%), em função da maior produção de colhedeiras agrícolas e fumo em folha, entre outros produtos. Em contraste, vestuário e calçados (-7,0%) e mobiliário (-6,0%) destacaram-se como principais impactos negativos na composição da taxa global.

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