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Relatório da balança comercial das cooperativas mostra superávit

Primeiro bimestre apresentou saldo superavitário de US$ 586,4 milhões


A partir desta sexta-feira (8), o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) passou a divulgar a balança comercial das cooperativas brasileiras. O primeiro resultado do ano, referente ao primeiro bimestre, apresentou saldo superavitário de US$ 586,4 milhões. O resultado é recorde para o período, pois a série histórica do intercâmbio comercial das cooperativas abrange os resultados desde 2005.


Em janeiro e fevereiro de 2011, o saldo positivo foi 28,3% superior ao registrado no ano passado. As exportações somaram US$ 630,7 milhões. O valor representa 2% do total de embarques do país, no período. Nas importações, os dados apontam crescimento de 21,4% nas compras externas efetuadas por cooperativas em relação a 2010, que somaram US$ 36,4 milhões.

Entre os principais produtos remetidos ao exterior no período analisado destacam-se café em grão (US$ 126,8 milhões, ou 20,1% do total exportado pelas cooperativas); açúcar (US$ 114,4 milhões, ou 18,1%) e trigo (US$ 93,0 milhões, ou 14,8%). Nas importações, destaque para cloretos de potássio (US$ 7,2 milhões, representando 16,3% do total importado); ureia (US$ 6,4 milhões, ou 14,6%); máquinas têxteis (US$ 4,8 milhões, 10,9%) e malte (US$ 4,1 milhões, 9,2%).


Os países que mais compraram das cooperativas brasileiras foram Estados Unidos (US$ 94,3 milhões, representando 15,0% do total); Alemanha (US$ 66,2 milhões; 10,5%) e Emirados Árabes Unidos (US$ 39,4 milhões; 6,3%). No caso das importações, a Alemanha foi o país que mais forneceu bens para as cooperativas brasileiras (compras de US$ 8,8 milhões, representando 19,9% do total). Na sequência aparecem Argentina (US$ 5,2 milhões; 11,8%) e Paraguai (US$ 4 milhões; 9,1%).


Os resultados serão divulgados mensalmente. Em comunicado, a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) informou que, “com estes dados, as cooperativas brasileiras, que representam um dinâmico setor da nossa economia, poderão formular melhor as suas estratégias de inserção no mercado internacional”.

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