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Renegociação de dívidas trava nos bancos privados

Federarroz encaminhou denúncia ao governo federal


A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) encaminhou nesta segunda-feira (11/3) um documento ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Mendes Ribeiro Filho denunciando nove bancos privados, estaduais, regionais e cooperativos que se negam a aderir a Resolução 4.161 do Conselho Monetário Nacional (CMN). A medida estabelece a renegociação de dívidas históricas dos produtores.

A única instituição financeira onde a repactuação das dívidas flui normalmente é o Banco do Brasil. “As demais se negam a renegociar”, afirma Renato Rocha, presidente da Federarroz. Os arrozeiros solicitam que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) convoque reunião com o Ministério da Fazenda e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) para viabilizar as negociações. “Há produtores alijados desta importante medida, da qual depende o futuro de muitas lavouras”, relata o presidente.

Na 23ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz os dirigentes arrozeiros se reuniram com os secretários nacionais de Política Agrícola, Neri Geller, e de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, Caio Rocha, para tratar do assunto. “Pediram a relação dos bancos que não cumprem a resolução. Encaminhamos a lista ao ministro e esperamos novidades nos próximos dias, pois a renegociação também beneficiará os bancos”, explica Renato Rocha. Uma medida desta importância, com este alcance, precisa atender a todos os produtores com o perfil estabelecido pelas normas, independentemente de o banco ser federal, estadual ou privado. “Agora o governo federal deve fazer cumprir o que estabeleceu”, finaliza o dirigente.

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