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Rio Grande do Sul perde posição no setor florestal

Falta de conscientização da sociedade prejudica setor florestal



O Rio Grande do Sul está perdendo a corrida para se tornar um polo nacional no setor de florestas plantadas, na comparação com outros estados, que estão recebendo grandes investimentos voltados à produção de celulose e papel. Não obstante as condições favoráveis em termos de solo, clima, insolação, entre outros, o Estado está sendo prejudicado pela falta de adequada conscientização da sociedade para o potencial de desenvolvimento representado pela atividade florestal.

A avaliação é do presidente do Sindicato das Indústrias de Celulose, Papel, Papelão, Embalagens e Artefatos de Papel e Cortiça do Rio Grande do Sul (Sinpasul), engenheiro Walter Rudi Christmann. "Infelizmente, esta falta de conscientização já fez com que tenhamos perdido aportes de pelo menos R$ 10 bilhões, apenas para a produção de celulose", salienta.

Exemplo dos obstáculos é a falta de licenciamento para novos plantios de pinus, que está na dependência de autorização do Conselho Estadual do Meio Ambiente, embora ele seja fonte de matéria-prima para manufaturados que vão desde madeira serrada e móveis até fraldas descartáveis, absorventes femininos, sacos de cimento e embalagens de papelão. Na tentativa de reverter este quadro, o Sinpasul está elaborando trabalho contendo sugestões de ações para ser entregue aos candidatos ao governo do Estado.

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