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Roraima encerra roteiro da Expedição Safra pelo Arco Norte

Estado destina cerca de 18 mil hectares à oleaginosa


Enquanto os portos brasileiros exportam a soja colhida no primeiro trimestre do ano, no extremo Norte do país as lavouras da oleaginosa estão na fase inicial de desenvolvimento ou perto da metade do ciclo. Em Roraima, a Expedição Safra Gazeta do Povo conferiu de perto o potencial e as condições das áreas de cultivo do grão, que respeitam o mesmo calendário agrícola dos Estados Unidos e estão com 30 ou 60 dias de plantio. A região onde está concentrada a produção de soja fica no Hemisfério Norte do Brasil, último destino da equipe de técnicos e jornalistas, que na última semana percorreram ainda os estados do Amazonas e Pará.


Neste ano, faltou chuva para a largada da safra de verão. O plantio foi atrasado em quase um mês, contam os produtores entrevistados. Apesar disso, maior parte dos campos está em boas condições de desenvolvimento. “Espero que o atraso no plantio não prejudique as minhas médias de produtividade. O maior perigo é no final do ciclo, de um corte antecipado das chuvas”, conta Afrânio Vebber, o maior produtor de soja em Roraima.

Nos 1,1 mil hectares plantados com a oleaginosa ele conseguiu alcançar rendimento médio de 53 sacos por hectare no ano passado. Para a temporada atual, espera elevar a marca a 55 sacos por hectare. Além das áreas de sequeiro, ele conta com pivôs de irrigação que cobram 900 hectares, de onde tirou da terra mais de 60 sacos por hectare no ciclo passado.


Na safra atual, Roraima destina cerca de 18 mil hectares à oleaginosa. Todo o terreno é cultivado com variedades convencionais

Leia mais sobre a viagem da Expedição Safra pelo Arco Norte na edição de terça-feira (8).

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