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Rotação de culturas é mais importante do que parece

"Manejar o lote, controlar as ervas daninhas, evitar o desenvolvimento de doenças, e é uma prática muito favorável"


A utilização da técnica da rotação de culturas pode ser mais importante para os agricultores do que parece. Segundo a Rosario Cereal Exchange, da Argentina, a crescente produção de cereais, trigo e milho sobre a soja trará benefícios como a prevenção de doenças e ervas daninhas, além de ser amistosa ao meio ambiente e geradora de cuidados no solo. 

Após a decisão do governo nacional de eliminar, em dezembro de 2015, os obstáculos para a comercialização de milho e trigo, a rotação de culturas avança. Isso implica que haverá mais produção de cereais, trigo e milho sobre soja, além de gerar cuidados no solo, tornando a agricultura mais sustentável e prevenindo doenças.  De acordo com a Bolsa de Valores de Rosário, na campanha de 2014/2015, 4,6 lotes de soja foram plantados para cada lote de trigo ou milho. Na última temporada caiu para 2,1 hectares de soja por grama de trigo ou milho. 

E para a safra 2019/2020, pela primeira vez em 10 anos, a relação será alterada para 1,75, uma vez que são projetados aumentos em trigo e milho, onde mais de 250 mil hectares com gramíneas seriam adicionados na zona central. Para os especialistas da Bolsa de Rosário, a rotação permite "manejar o lote, controlar as ervas daninhas, evitar o desenvolvimento de doenças, e é uma prática muito favorável para a região no contexto de anos chuvosos, pois aumentar os hectares com trigo e milho reduz o escoamento da água, aumentando a quantidade de restolho deixada no campo e também funciona como bombas de extração de água, reduzindo o lençol freático na região”, completam os especialistas argentinos de economia agrícola. 

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