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Rotam do Brasil lança fungicida líquido para o combate ao mofo-branco

Rotaxil age na prevenção da doença em culturas como soja e feijão


Multinacional disponibiliza ao mercado novo fungicida, Rotaxil, que age na prevenção da doença em culturas como soja e feijão

A Rotam do Brasil, empresa multinacional com sede em Hong Kong, acaba de lançar um novo fungicida de combate ao mofo-branco, doença que atinge diversas culturas no Brasil. O Rotaxil, fungicida líquido a base de Procimidone, é indicado para aplicações foliares pouco antes do florescimento (R1) e aos (R1 + 10 dias), visando à proteção preventiva das plantas contra Mofo Branco.

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Soja) e parceiros publicou recentemente uma pesquisa onde demonstra que a utilização dos princípios ativos Procimidone e Carbendazim no combate ao mofo-branco com aplicações em estádio (R1) e aos (R1 + 10 dias), proporciona controle de 99% e 98% respectivamente.

O experimento foi conduzido em lavoura comercial de soja com histórico de elevada incidência do fungo, no município de Pitanga no Paraná, durante a safra 2016/17 e a presença de mofo-branco observada foi elevada, com média de 41,3% no tratamento testemunha sem controle. “Este trabalho e outros que já analisamos e demais que divulgaremos em breve em parceria com o Instituto Agronômico de Campinas, confirmam que o Rotaxil reduz significativamente a produção de inóculo de S. sclerotiorum, contribuindo no manejo da doença na cultura da soja”, destaca, o Especialista Sênior de Pesquisa e Desenvolvimento Técnico da Rotam do Brasil, Luciano Kajihara.

Sobre a doença

Na atual safra 2017/2018, o mofo-branco já preocupou produtores do Sul e Cerrado do Brasil. A doença é causada pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum e apresenta alto potencial de prejuízo, podendo ocasionar perdas de produtividade de 30%, até 70%, especialmente quando medidas de manejo não são corretamente tomadas.

Esta doença é hospedeira em mais de 400 espécies de plantas registradas e tem propensão a aparecer em áreas mais elevadas, acima de 600 metros de altitude, sob condições de alta umidade e temperaturas variando entre 10°C e 21°C. Além disso, devido à dificuldade de erradicação das estruturas de sobrevivência do patógeno, o seu controle requer a adoção conjunta e preventiva de manejo cultural, controle biológico e controle químico do patógeno.

“O fungo é capaz de infectar qualquer parte da planta, porém, a fase mais vulnerável na cultura da soja, por exemplo, compreende os estádios da floração plena (R2). Daí a importância de se fazer a prevenção no estádio R1, como orienta nosso programa”, explica Kajihara.

 

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