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RS: Clima diferente nos últimos dias

Pastagens de inverno podem ser afetadas por falta de chuva


Abril não teve e maio não está tendo as características que normalmente possuem. Segundo a Emater/Ascar-RS, a falta de chuva começa a preocupar quem plantou pastagens

Conhecido por dias frios, incluindo a ocorrência de geadas, o mês de abril deste ano foi marcado pelo calor. Já o mês de maio, marcado pelo tradicional veranico, está iniciando um pouco mais frio do que o normal em 2013. Este é o quadro que marca o período pré-plantio das culturas de inverno na região.


Aliado a isso, um outro fator climático está começando a preocupar os produtores. “Em especial com relação às pastagens, estamos com um pequeno problema de falta de chuvas. Na verdade, estamos tendo um ano atípico. Abril, que tem tendência de geada, foi um mês quente, enquanto que o mês de maio, que tem um “verãozinho”, está sendo frio, ocorrendo até geadas”, constatou o técnico em agropecuária da Emater/Ascar-RS de Carazinho, Nestor Danieli. “Há uma certa preocupação de que ocorra a germinação e não haja umidade suficiente para o desenvolvimento da cultura, principalmente a aveia”, complementou Idanir Bianchetti, técnico em agropecuária da Emater/Ascar-RS de Santo Antônio do Planalto, município que também está enfrentando a falta de chuvas.

Em Carazinho, os produtores já estão com foco na produção para o inverno. “O trigo é a cultura dominante nesse período, mas o plantio não iniciou ainda.

As áreas que vão ser cultivadas com trigo, estão recebendo a dessecação e o preparo do solo. Quem trabalha com bovino de leite, está preparando as pastagens. Em outras áreas, está sendo feito plantio de culturas de cobertura, como nabo, aveia, ou então o produtor está deixando que o azevem e a aveia venham naturalmente”, relatou Danieli.


A época de plantio de trigo inicia em torno do dia 20 de maio, sendo que algumas propriedades deixam o procedimento para o mês seguinte. Nesse mesmo período também pode ser plantada a cevada.

A cevada não tem sido uma cultura recorrente no município. “A cevada começou a ter a produção reduzida por uma questão de mercado. Não há um mercado aberto para ela. A canola tem sido uma opção adotada pelos produtores em Carazinho. Há também o caso de um produtor que passou a cultivar a linhaça. Em Carazinho, o recebimento de colheitas tem como foco principal milho, soja e trigo, porém, a linhaça assegura um bom retorno financeiro para o produtor”, destacou Danieli.

Segundo os técnicos da Emater/Ascar-RS, os produtores não iniciaram o plantio de trigo, cultura dominante em Carazinho e Santo Antônio do Planalto.

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