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RS: Dia de Campo trata sobre Cultura da Soja em Hulha Negra

Foi realizado nesta terça feira (22/03) em Hulha Negra um Dia de Campo sobre Cultivares de Soja e Manejo Integrado de Pragas e Doenças


Foto: Pixabay

Foi realizado nesta terça feira (22/03) em Hulha Negra um Dia de Campo sobre Cultivares de Soja e Manejo Integrado de Pragas e Doenças. Promovido pela Agropecuária Bajeense, em parceria com a Emater/RS-Ascar e a Prefeitura de Hulha Negra, o evento contou com um público estimado em 80 pessoas, entre produtores e extensionistas rurais dos municípios de Aceguá, Bagé, Caçapava do Sul, Candiota, Hulha Negra, Rosário do Sul e Santa Margarida do Sul. Esteve presente o extensionista rural Guilherme Zorzi e o gerente do Escritório Regional de Bagé, Rodolfo Perske, além de representantes do Banco do Brasil, da Sicredi e do Sicoob.

O Dia de Campo apresentou 24 cultivares de soja de diferentes empresas de melhoramento genético, com o intuito de fornecer informações quanto à adaptação dos materiais de diferentes ciclos e características agronômicas para as condições ambientais da região da Campanha. Durante a passagem pelas parcelas, técnicos das empresas realizaram o posicionamento das cultivares quanto a melhor época de plantio, densidade de semeadura, exigência à fertilidade, resistência a pragas e doenças, altas temperaturas, tolerância à compactação e a áreas com risco de encharcamento.

Zorzi explica que nos municípios da região o cultivo da soja ainda é relativamente recente, com ampliação significativa nas últimas safras. Por isso, o Dia de Campo foi importante para que os produtores visualizassem as cultivares com melhor desempenho, de forma que seja possível elevar o potencial produtivo alcançado atual. "Tínhamos quatro materiais com nova biotecnologia, os quais apresentam resistência a seis importantes espécies de lagartas que atacam a cultura da soja, e resistência ao herbicida Dicamba além do usual herbicida Glifosato", informa o extensionista.

Quanto às orientações sobre manejo integrado de pragas e doenças, a Emater/RS-Ascar enfatizou o Programa Monitora Ferrugem, que visa auxiliar o produtor rural na tomada de decisão sobre o momento correto para aplicação de fungicidas e o monitoramento semanal de insetos com pano de batida. "É provável que até o final do ciclo da lavoura não haja novas pulverizações. Estamos apenas com uma pulverização de inseticida fisiológico para lagarta. O padrão da região, considerando ser um ano de estiagem, onde o número de pulverizações é naturalmente reduzido, está com uma média de duas aplicações para percevejo e mais uma a duas aplicações para lagartas, variando conforme a propriedade. É perceptível uma redução no uso de inseticidas muito grande na unidade e fizemos duas aplicações de fungicidas que estão perto da média da região, resultando em economia de recursos significativa, além de menor impacto ambiental", informa Zorzi.

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