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RS: Exportações do agronegócio registram queda de 28% em fevereiro

Na comparação com janeiro de 2019, no último mês observou-se queda de 37,4% no faturamento e 53% no volume exportado


O mês de fevereiro registrou um movimento atípico e inesperado nas exportações do agronegócio ao apresentar queda de 28% em relação ao mesmo período de 2018 no valor, atingindo US$ 580 milhões. Em volume a retração foi ainda maior, chegando a um total de 684 mil toneladas, resultado 48% menor. O Complexo Soja aparece como principal ofensor, com a marca de -79% no faturamento e -77% no volume. 

Ainda na comparação com fevereiro de 2018, o mês passado também teve queda no Grupo Carnes e Cereais marcando -14,7% e -56,7% no valor e -13,4% e -54% no volume, respectivamente. O desempenho positivo ficou com o Grupo Fumo e seus Produtos, com alta de 35,6% no faturamento e 32,7% na quantidade. Outro destaque fica para Produtos Florestais com crescimento de 20% em valor e 16,9% em volume.

Na comparação com janeiro de 2019, no último mês observou-se queda de 37,4% no faturamento e 53% no volume exportado. Novamente o Grupo Complexo Soja apresentou a maior retração com diminuição de 56% no valor e 54% no volume. O Grupo Cereais também apresentou resultado negativo, chegando a -76,7% em valor e -78% em volume. Assim como Produtos Florestais, com -64% no faturamento e -51% no volume. Como destaque positivo temos o grupo Fumo e seus Produtos com aumento 12% no faturamento e 24% no volume e Grupo Carnes com aumento no faturamento de 1%, enquanto o seu volume exportado cresceu 5,3%. 

Com o resultado de fevereiro, o acumulado do ano mostra declínio de 6,2% nos valores em relação ao mesmo período de 2018. Com queda nos grupos Complexo Soja (-64%), Carnes (-20,5%) e Cereais (-1,6%). Em movimento contrário, os Grupos Fumo e Seus Produtos (24%) e Produtos Florestais (131%) iniciam o ano com crescimento. O agronegócio foi responsável por 56,4% das exportações do Rio Grande do Sul no último mês. A China, principal parceiro do setor, respondeu por 30% das vendas, com Estados Unidos (6,8%) e Japão (6,1%) vindo na sequência.

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