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RS: feira online é alternativa para artesãos de Montenegro

Montenegro encontraram em feiras online a alternativa para que as vendas pudessem ocorrer nessa época


Foto: Pixabay

Aguardada por artesãos de todo o Estado, a Páscoa é uma das datas em que, tradicionalmente, há aumento de procura de peças feitas a mão. Mas com a impossibilidade de comercialização em espaços físicos por causa da pandemia de covid-19, especialmente em tempos de bandeira preta, os grupos de artesãos do município de Montenegro encontraram em feiras online a alternativa para que as vendas pudessem ocorrer nessa época.

Com o apoio da Prefeitura e da Emater/RS-Ascar criaram uma página no Facebook em que é possível ver fotos dos produtos e realizar encomendas diretamente com os artesãos. Com o nome de "Feira de Páscoa de artesanato e produtos coloniais", o espaço também permite aos visitantes o contato com agricultores para a encomenda de produtos diversos cultivados por famílias ligadas a grupos de produtores e também de agroindústrias locais.

Um dos responsáveis pela organização da página, o diretor de Turismo de Montenegro Jaime Buttenbender salienta que esta é uma medida simples, barata, mas que tem um resultado praticamente imediato. "Não faz dois dias que criamos a página e ela já ultrapassou, ainda sem nenhuma divulgação na imprensa ou de forma oficial, 200 participantes", destaca o diretor. Não por acaso, a ideia é tornar este um espaço fixo para troca de informações, de experiências e para a venda de produtos diversos em tricô, crochê, bordados e patchwork, entre outros.

Entre os coletivos envolvidos estão os Grupos Organizados do Lar (Gols), o Brique da Estação, o Mercado do Artesanato e a Associação Montenegrina de Artistas (Amarti). Para o extensionista da Emater/RS-Ascar, Everaldo Vinício da Silva, a comercialização online pode ser uma alternativa para que os próprios envolvidos se familiarizem com esse tipo de ferramenta que é ofertada hoje em dia. "Uma ação presencial estava rondada por incertezas e essa foi uma forma de se aproximar mais das redes sociais e de outros canais do tipo", explica Everaldo.

Aposentada desde 2014, a moradora do bairro São João Jaqueline do Couto vê o artesanato como uma forma de transformação dos objetos. "Trabalho com materiais de reciclagem, CDs antigos, garrafas pet, caixas de leite, entre outros, e penso que esta seja uma oportunidade maravilhosa para a divulgação de nossas peças", destaca. Integrante da Amarti, a artesã também executa trabalhos em saboaria medicinal e pontilhismo. "Lógico que as feiras presenciais são maravilhosas, o caráter social, as trocas de experiências, mas assim conseguimos revigorar a atividade em meio à pandemia", analisa.

Os interessados podem procurar a página no Facebook. No local há mais informações, inclusive com os contatos dos envolvidos. A Emater/RS-Ascar, que atua em parceria com a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) do Governo do Estado, apoia os artesãos de todo o RS em diversas outras ações, bem como em capacitações, cursos, oficinas e outras demandas.

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