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RS: Fentifumo estima redução de 10% nas contratações na atual safra

São quase mil postos a menos de trabalho; agravamento da pandemia foi um dos principais motivos da redução


Foto: Marcel Oliveira

A safra de tabaco de 2021 esteve em pauta, sob avaliação das entidades que representam os trabalhadores, nessa terça-feira, 22, em Florianópolis. O encontro, conduzido pelo presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Afins, Gualter Baptista Júnior, contou também com a participação dos sindicatos filiados nos três estados da região Sul e o sindicato de Uberlândia, em Minas Gerais.De acordo com o presidente da Fentifumo, em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9 na manhã desta quarta-feira, 23, a principal queixa da atual safra é a redução das contratações temporárias. “Ficamos muito desconfortáveis com relação ao nível de contratação, que está abaixo do que nós esperávamos. Não temos um número fechado, mas ele está girando entre 8% e 10% a menos de contratação. São quase mil postos a menos de trabalho”, disse.

Gualter Baptista Júnior, que também preside o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Alimentação de Santa Cruz do Sul (Stifa), lembra que as expectativas do início do ano em relação às contratações foram frustradas. Segundo ele, a expectativa girava entre 10% e 12% a mais nas contratações em comparação à safra anterior. “Exatamente por ser uma safra de alta demanda, em que o Brasil confirmou o volume de produção esperado e os testes indicaram uma safra de qualidade, seja para o mercado nacional, mas, principalmente, para o mercado internacional”, explicou.

O agravamento da pandemia também trouxe impactos neste cenário. Conforme o presidente do Fentifumo, a liberação de apenas 75% da mão de obra nas empresas pelos decretos municipais e estaduais também foi responsável pela desaceleração das contratações. “Por mais que as empresas tivessem capacidade e fizessem todo o protocolo, as restrições acabaram prejudicando”, relatou.

Nos três estados da região Sul, Gualter Baptista Júnior estimava a contratação aproximada, entre efetivos e sazonais, de 10 mil a 11 mil pessoas, no entanto, apenas cerca de 9 mil foram chamados. Ou seja, 800 a 1.100 pessoas não foram contratadas nesta safra. “Um trabalhador que não foi chamado, para a gente já é difícil. Imagina para centenas, que estão sofrendo isso na pele, dependendo de ajuda emergencial, que não é suficiente para cobrir nenhuma despesa. É uma situação bastante complexa”, avaliou o presidente.

Gualter Baptista Júnior, que também preside o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Alimentação de Santa Cruz do Sul (Stifa), lembra que as expectativas do início do ano em relação às contratações foram frustradas. Segundo ele, a expectativa girava entre 10% e 12% a mais nas contratações em comparação à safra anterior. “Exatamente por ser uma safra de alta demanda, em que o Brasil confirmou o volume de produção esperado e os testes indicaram uma safra de qualidade, seja para o mercado nacional, mas, principalmente, para o mercado internacional”, explicou.

O agravamento da pandemia também trouxe impactos neste cenário. Conforme o presidente do Fentifumo, a liberação de apenas 75% da mão de obra nas empresas pelos decretos municipais e estaduais também foi responsável pela desaceleração das contratações. “Por mais que as empresas tivessem capacidade e fizessem todo o protocolo, as restrições acabaram prejudicando”, relatou.

Nos três estados da região Sul, Gualter Baptista Júnior estimava a contratação aproximada, entre efetivos e sazonais, de 10 mil a 11 mil pessoas, no entanto, apenas cerca de 9 mil foram chamados. Ou seja, 800 a 1.100 pessoas não foram contratadas nesta safra. “Um trabalhador que não foi chamado, para a gente já é difícil. Imagina para centenas, que estão sofrendo isso na pele, dependendo de ajuda emergencial, que não é suficiente para cobrir nenhuma despesa. É uma situação bastante complexa”, avaliou o presidente.

Contratos sazonais serão estendidos

Segundo Gualter, apesar da redução nas contratações, a tendência é que os safreiros que foram chamados tenham os contratos estendidos. Um trabalhador sazonal fica na empresa, em média, seis meses. A intenção, portanto, é estender este prazo para cerca de nove meses. Os contratos que encerrariam em junho, seriam mantidos para os meses de setembro e outubro e, em alguns casos, de acordo com a função, até dezembro.

Conforme a Fentifumo, em média, o salário do trabalhador contratado para atuar no beneficiamento do tabaco gira em torno de R$ 1.200,00 a 1.800,00, dependendo da função de atuação, além de benefícios oferecidos pelas empresas.

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