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RS: mudas de forrageiras e batata-doce são entregues em São Borja

Os pedidos foram realizados junto ao Viveiro Agroflorestal Afubra pelo Escritório Municipal da Emater/RS-Ascar


Foto: Divulgação

Foram distribuídas na sexta-feira (03/09) mudas de forrageiras, batata-doce, bananeira, eucalipto e espécies florestais nativas no município de São Borja. Os pedidos foram realizados junto ao Viveiro Agroflorestal Afubra pelo Escritório Municipal da Emater/RS-Ascar.

Com as mudas o produtor poderá iniciar uma pequena área para multiplicação e aumento da área plantada de forma gradativa. No total, 20 produtores foram beneficiados com 2.590 mudas de capim elefante BRS Kurumi, 1.540 de capim elefante BRS Capiaçu e 600 de batata-doce. As mudas de forrageiras disponibilizadas foram a de capim-elefante anão (BRS Kurumi), capim-elefante (BRS Capiaçu) e tifton 85. Com relação à batata-doce foram entregues cinco cultivares, BRS Amélia, BRS Cuia, BRS Rubissol, BRS Gaita e BRS Beauregard. Estes materiais são desenvolvidos pela Embrapa.

O extensionista rural Odacir Decol explica que o Escritório Municipal da Emater/RS-Ascar vem incentivando a implantação das forrageiras BRS Kurumi e BRS Capiaçu por entender que são duas alternativas para melhorar a oferta de forragem ao rebanho das propriedades dos pecuaristas familiares e produtores de leite, evitando o vazio forrageiro, o que possibilita a redução de custos e o aumento da lotação de animais por área.

Segundo Decol, a cultivar BRS Kurumi apresenta porte baixo, crescimento vegetativo vigoroso, intenso perfilhamento e alta produção de forragem, favorecendo o consumo de forragem pelos animais em pastejo. "Isto se apresenta como uma importante alternativa forrageira para a intensificação da produção de leite ou carne a pasto, permitindo altas taxas de lotação e excelente desempenho por animal", informa o extensionista.

De acordo com a Embrapa, os teores de proteína bruta (PB) têm variado entre 18 e 20% e os coeficientes de digestibilidade entre 68 e 70%, considerando o extrato acima da altura do resíduo.

Já o BRS Capiaçu, Decol explica que possui elevado potencial de produção, valor nutricional bom e baixo custo de implantação em relação às culturas tradicionais, como o milho e o sorgo. "Pode ser colhida manualmente e fornecida picada verde no cocho, com 50 a 70 dias de idade, podendo chegar ao máximo valor nutricional e PB 9,7%. Outra forma de uso é a silagem, com idade de corte de 90 a 110 dias. O teor de matéria seca gira em torno de 18 a 20%", detalha.

Em relação às mudas de batata-doce o objetivo é possibilitar o acesso a material genético novo, mudas isentas de pragas e doenças, possibilitando assim o aumento da produtividade, seja em lavouras comerciais ou de subsistência. "Através do cultivo da batata-doce entendemos que é possível melhorar a produção para autoconsumo, promovendo a segurança e soberania alimentar e nutricional das famílias", analisa Decol.

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