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RS: operação combate abigeato

Secretaria da Agricultura e Polícia Civil agem para combater crimes na Campanha gaúcha


Foto: Fernando Dias/ SEAPDR

A Inspetoria Veterinária da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) de Rosário do Sul, em conjunto com as polícias militares do mesmo município e de São Gabriel, além da Polícia Civil de Bagé, realiza, desde o início de junho, a Operação Restituição. O objetivo é montar barreiras de trânsito no interior de Rosário do Sul para controlar o abigeato e o transporte ilegal de animais na região. 

Segundo a fiscal agropecuária da Seapdr, Karin Silva, a Inspetoria, acompanhada pela Brigada Militar, já fez a contagem dos rebanhos de gado em cinco propriedades e também a abordagem dos veículos para verificação das cargas, notas e guias de trânsito. “Da última sexta-feira (12) até dia 15 de junho, cinco caminhões foram abordados sem nota fiscal do produtor e guia de trânsito animal”, conta. Conforme Karin, durante essa operação, já foram efetivadas uma prisão e duas detenções por falsidade ideológica e furto. “Em relação ao abigeato, 11 produtores já tiveram seus cerca de 60 animais restituídos, conforme informação da Brigada Militar”. 

Karin esclarece que a Inspetoria tem feito a contagem do rebanho nas propriedades. “Naquelas em que foram encontradas irregularidades, no número de semoventes e nos locais onde efetivamente se encontravam estes animais, com origem e destinos diferentes dos informados pelo produtor, foram flagradas as infrações, tanto de trânsito quanto de recebimento de animais sem Guia de Trânsito Animal (GTA)”. 

De acordo com a fiscal agropecuária, todas as providências cabíveis, referentes ao Serviço Veterinário Oficial, foram tomadas para solucionar as irregularidades dessas propriedades junto ao Sistema de Defesa Agropecuário. “Para que possamos, assim, seguir neste momento de mudanças de status sanitário, referente à retirada da vacinação contra a febre aftosa, com a segurança necessária para mantermos a sanidade do nosso rebanho no Rio Grande do Sul, evitando o trânsito ilegal de animais e, desta forma, impedindo disseminação de doenças”, esclarece.

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