CI

RS: safra de noz pecã é a maior em 10 anos

Produtores acreditam que será a maior produtividade dos últimos 10 anos


A colheita da noz pecã no Rio Grande do Sul, maior produtor brasileiro da fruta, iniciou no mês de abril e deve ser a maior de todos os tempos. Os produtores acreditam que será a maior produtividade dos últimos 10 anos.

Conforme o engenheiro agrícola e administrador da Paralelo 30, Jorge Porto, a demanda no Brasil é gigante e difícil de mensurar. O que podemos dizer é que o Brasil importa 90% das frutas secas consumidas no país. Isso significa que estamos importando em torno de 35 a 40 mil de nozes chilenas por ano.  Onde temos no Brasil uma produção de apenas 3 mil toneladas de noz pecã ano. Isso já dá pra ter uma ideia do tamanho da demanda, além de uma tendência de consumo por produtos saudáveis que aumenta ainda mais o consumo.  

“Conseguimos atingir um grau de excelência muito grande em nossos pomares, igualando a produtividade dos principais países produtores. Utilizamos um maior número de plantas por hectare, genética adaptada a região e um manejo específico de condução e o resultado foi excelente. Por isso, para comprovar esse desempenho vamos convidar algumas entidades para realizar uma colheita auditada”, afirma o engenheiro. 

O investimento em fruticultura vem ganhando espaço no Brasil, com ênfase para frutas não tão convencionais, como é o caso da noz pecã. Como grande produtor agrícola, o RS também encontra na pecanicultura uma alternativa para cultivar plantas que sejam menos atingidas pelas instabilidades climáticas. Os produtores convencionais de soja ou milho, por exemplo, nem sempre conseguem manter uma média de rentabilidade num período de 10 anos com essas culturas tradicionais, devido aos fatores de mercado ou climáticos.

De acordo com o engenheiro agrícola, Jorge Porto, a rentabilidade das culturas tradicionais como a pecuária, por exemplo, onde 250 a 300 quilos de boi por hectare equivale R$ 1.300 a R$ 1.500 por hectare, gera um lucro líquido de aproximadamente R$ 600 a R$ 700 por hectare, já na soja a rentabilidade líquida não passa de R$ 1 mil por hectares/ano na média, devido ao custo de produção.

Além disso, o mercado, considerado promissor, aliado aos benefícios à saúde, à fácil adequação com outras culturas, como por exemplo, a ovinocultura, bovinocultura, sombreamento de aviários e animais, e os preços esperados.

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.