A produção de leite da região Sul do Estado e da Campanha já registra uma queda estimada em mais de 50%. A informação é do presidente do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico Social e Ambiental dos Municípios da Bacia do Rio Jaguarão (Cideja) e prefeito de Candiota, Luiz Carlos Folador. "De uma hora para outra, os produtores perderam metade da produção de leite, com o agravante de ter havido morte de animais", afirma.
O recuo se reflete também, na captação do produto. A Cosulati, que recolhe leite de 38 municípios das regiões, já registra diminuição de 28% no volume recolhido. "Nossa prioridade é minimizar o risco de perda de animais", afirma o gerente de Política Leiteira da Cosulati, Raul Amaral. Técnicos da cooperativa também estão repassando orientação aos produtores, que recebem feno para garantir a alimentação dos bovinos.
A gravidade da situação varia dependendo do município. Em Herval, que já decretou emergência, a produtora Isolda Lund viu a produção das suas 35 vacas reduzir 82% desde o final do ano passado. Dos 500 litros de leite/dia, ela passou a trabalhar com 90 litros de leite/dia em sua pequena agroindústria de queijos. "Minha produção deveria ser de 60 quilos de queijo por dia para abastecer Herval e Arroio Grande. Agora, mal consigo produzir 9 quilos." O prejuízo mensal da produtora é de, pelo menos, R$ 17 mil. "Quando faço as contas, me desespero", lamenta.
A quebra na produção da bacia leiteira de Herval é um dos motivos do prejuízo de R$ 8 milhões. "É um valor significativo se levada em consideração a falta de previsão de chuvas e o PIB de R$ 66,5 milhões, segundo o prefeito Ildo Sallaberry. Segundo o agrônomo da Emater no município, Charles Pauli, em média, dos 95 mil litros de leite que deveriam ser produzidos ao mês, são registrados apenas 65 mil l /dia.
O recuo se reflete também, na captação do produto. A Cosulati, que recolhe leite de 38 municípios das regiões, já registra diminuição de 28% no volume recolhido. "Nossa prioridade é minimizar o risco de perda de animais", afirma o gerente de Política Leiteira da Cosulati, Raul Amaral. Técnicos da cooperativa também estão repassando orientação aos produtores, que recebem feno para garantir a alimentação dos bovinos.
A gravidade da situação varia dependendo do município. Em Herval, que já decretou emergência, a produtora Isolda Lund viu a produção das suas 35 vacas reduzir 82% desde o final do ano passado. Dos 500 litros de leite/dia, ela passou a trabalhar com 90 litros de leite/dia em sua pequena agroindústria de queijos. "Minha produção deveria ser de 60 quilos de queijo por dia para abastecer Herval e Arroio Grande. Agora, mal consigo produzir 9 quilos." O prejuízo mensal da produtora é de, pelo menos, R$ 17 mil. "Quando faço as contas, me desespero", lamenta.
A quebra na produção da bacia leiteira de Herval é um dos motivos do prejuízo de R$ 8 milhões. "É um valor significativo se levada em consideração a falta de previsão de chuvas e o PIB de R$ 66,5 milhões, segundo o prefeito Ildo Sallaberry. Segundo o agrônomo da Emater no município, Charles Pauli, em média, dos 95 mil litros de leite que deveriam ser produzidos ao mês, são registrados apenas 65 mil l /dia.