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RS: semana será de baixas temperaturas

Chuva dá trégua e temperaturas ficarão próximas a 0º


Foto: Arquivo

Nesta semana o tempo fica mais seco e mais frio, por causa de uma massa de ar polar que não consegue se deslocar muito e é logo empurrada para o oceano. Um bloqueio atmosférico se instala no Oceano Pacífico e deve também prender as chuvas mais sobre o Uruguai e áreas adjacentes.

Para terça-feira (14), há condições para a formação de geada em quase todo o estado do Rio Grande do Sul e, na quarta-feira (15), há previsão de geada para praticamente todo o Rio Grande do Sul e também para a Serra e o Planalto Catarinense e o sul do Paraná. 

Na quinta-feira (16), a massa de ar polar se afasta e novas áreas de instabilidade avançam sobre o Sul do Brasil. . A mínima no dia ficará por volta dos 4°C em cidades como Jaguarão e Bagé, enquanto a máxima deve chegar aos 23°C em Frederico Westphalen. Porto Alegre terá temperaturas entre 8°C e 17°C. O frio começa perder intensidade no Rio Grande do Sul a partir de quinta, e as temperaturas voltarão a subir.

De acordo com o Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA), os níveis das barragens seguem muito baixos para áreas produtoras de arroz. Embora nos últimos dias muito tenha sido noticiado sobre chuvas fortes, tempestades e enchentes, associados a passagem de dois ciclones extratropicais sobre o Rio Grande do Sul, o fato é que a atuação desses sistemas se concentrou mais sobre o Norte do Estado e, portanto, as chuvas fortes não atingiram as regiões de arroz do Sul e Oeste gaúchos.

Segundo informações de produtores da região, a estimativa é que nesta segunda-feira (13) as barragens tenham em média apenas 30% da sua capacidade de armazenamento. O sinal de alerta acendeu para os rizicultores em relação ao risco de este ano não recuperarem plenamente os níveis das barragens, no momento que não foram beneficiados com as fortes chuvas de julho que assolaram o Estado. Em curto prazo, não há expectativa de reversão desse quadro.

As previsões para o restante de julho e para agosto não são muito favoráveis para ocorrerem chuvas fortes nas áreas produtoras de arroz do Sul e Oeste do Rio Grande do Sul. 

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